Nessa página deixarei registrado momentos de minha vida pessoa, acadêmica e profissional que considero formativos e relacionados com a minha pesquisa:
1- ENCONTROS DE ORIENTAÇÃO COM A PROFESSORA MARIA HELENA BONILLA
29/05/2012
– Nesse dia, tive um encontro de orientação com Bonilla.
Conversamos sobre a metodologia, expus meus dilemas em relação a
análise dos dados, pois se não seria nem análise de conteúdos,
nem análise do discurso, como qual seria a opção? Sei que os
cotidianistas usam as narrativas entrelaçadas na teoria, mas ainda
preciso me aprofundar mais nesse formato. Bonilla sugeriu a leitura
da tese dela, páginas 32, 33 e 36. Ver mais sobre pesquisa
etnográfica – Marli André, Barbier, Thiollent. Acordamos que
deveria ser introduzido no capítulo de autoria, uma apresentação
apontando que faria uma abordagem nas diversas areas a partir de
determinado aporte teórico. Acordamos que o capítulo de autoria na
cibercultura deveria ser enviado para ela até o dia 10/06 e todo o
material para a qualificação até o dia 25/06 deveria ser enviado
para os componentes da banca.
04/06/2012
(manhã) – orientação com Bonilla. Conversamos mais uma vez sobre
o capítulo de autoria na cibercultura. Nesse dia, como destaque,
aponto algumas reflexões que precisam ser feitas no capítulo da
fromação do professor-autor: que formações esses professores
estão tendo?; que saberes docnetes para a autoria aqueles
professores (sujeitos da pesquisa) estão construíndo ou já tem
construído?
2-
AS CONVERSAS COM OUTROS PESQUISADORES
No
dia 10/02/2012, na FACED/UFBA, em conversa com Edméa Santos da UERJ, surgiram
algumas ideias que podem contribuir para melhorar a minha pesquisa,
entre elas:o papel do pesquisador na pesquisa-formação. Precisamos
ter clareza desse papel para pensar/fazer a pesquisa. Assim,
questiono: somos pesquisadores? Somos observadores? Se é
pesquisa-formação, preciso refletir se intervenções
foram/estão sendo realizadas por mim na formação dos professores
na escola. Em caso afirmativo, até que ponto estas intervenções
afetaram os sujeitos e se e afetaram. Méa sugeriu que observasse a
diferença entre formação e aprendizagem no livro de Roberto
Sidnei. Me incentivou a fazer a pesquisa pautada no aporte
teórico da pesquisa nos/dos/com os cotidianos do Grupo da Nilda
Alves, o qual ela é membro. Questões de pesquisa emergiram na
conversa: a) que “formações” levam a autoria na cibercultura?;
b) como a cibercultura produz autores e autorias?; c) quais
fundamentos? Quais práticas?; d) de que forma se forma a autoria na
cibercultura?. Para a pesquisa é preciso criar dispositivos. Como já
faço parte da equipe de formação UCA-Bahia, esse procedimento fica
fácil, pois aproveito os espaços de formação presenciais e online
para a pesquisa, complementando-os com minhas demandas. Pensar na
autoria como compreensão, senão colagem. Ler sobre hibridismo
cultural em Bhabha.
Méa
sugeriu a leitura das dissertações e teses que ficam no banco de
dados do PROPED.
24/05/2012
– Apresentação na minha pesquisa para o GEC. O parecer foi feito
por Pedro. Tanto ele quanto Nelson, Bonilla e alguns colegas do GEC
trouxeram boas contribuições. Foi nesse dia que decidimos ampliar o
conceito de autoria para outras areas do conhecimento. Fizeram uma
crítica sobre o destaque apenas para produções literárias. A
autoria deveria perpassar todas as linguagens. Abertura para as
fronteiras das diversas areas, dos campos e das diferentes
linguagens. Abertura ao devir, a flexibilidade. Possibilidade de
diálogo, de reflexão. Uso criativo do saber. Sugeriram rever o
conceito de autoria. Ver conceitos de inovação, de criatividade,
ousadia. Pensar em autoria como diálogo e processo. Ver o encontro
da autoria com a recepção. Foi problematizado a referência ao
contexto da cibercultura que aderir na minha escrita. Questionaram
porque não cultura digital ou apenas cibercultura. Expliquei que a
escolha foi para definir que não estou falando apenas nas produções
autorais online, na rede, mas também offline. Lembrar no cocneito de
autoria de acrescentar que nas práticas pedagógicas já existem
outras vozes, que são compostas de intertextos. Em relação a
metodologia, a partir do que estou propondo ficou claro que vou
fazer uma descrição densa dos fenômenos, analisando o processo de
construção, como as coisas vão se articulando. Foi sugerido por
Pedro a leitura dos textos de Cecília Salles sobre Redes de Criação,
já compartilhado por Liz Teles para mim em outro momento. A autora
discute o processo de criação da obra de arte, toda ateia de
relações que envolve essa construção. Nelson sugeriu que na minha
escrita deve aparecer sim uma discussão sobre direitos autoriais,
visto que o professor precisa conhecê-la para ajudar até a mudá-la.
Na escola, deve-se trabalhar com com conteúdos de licença aberta.
Nelson alertou para o uso das palavras juntas, que caso resolvesse
mantê-las deveria argumentar sobre a escolha. A primeira vez que
elas aparecerem, colocar a nota de rodapé. Ter cuidado com o usod
ebarras, melhor dizer “e” ou “ou”. Vou mudar o rumo da minha
escrita a partir dessas contribuições.
06/07/2012
– Nesse dia, a equipe da pesquisa interinstitucional se reuniu no
GEC. Estavam presentes, os professores Elisa Quartiero (UDESC),
Mônica Fantin (UFSC), Maria Helena Bonilla (UFBA), Nelson Pretto
(UFBA), a professora Magda (Universidade Católica de Milão), uma
pesquisadora da UFSC, e as pesquisadoras do GEC/UFBA – Maristela
Midlej, Sule Sampaio e Livia Coelho. Teve como pauta: o andamento do
projeto, os instrumentos e o cronograma da pesquisa, o seminário a
ser realizado em Florianopólis, participação em eventos dos
pesquisadores, o orçamento, os relatórios parciais, e formas de dá
visibilidade ao projeto. Sugestões para a minha pesquisa emergiram
na conversa: pensar a autoria como inovação, a autoria envolve a
criatividade, ligar a autoria a intencionalidade. Uma reflexão: devo
buscar atividades/práticas autorais ou a autoria emerge no contexto?
Quais são os saberes, os móbeis que levam o professor a ser autor?
A pressão do aluno que vai levar ao movimento autoral? O aluno já
tem uma vivência, já está imerso na cultura digital. O professor
deve construir a sua ação. Resgatar a dimensão ativista do
professor (Nelson Pretto). Autoria como inovação para transformação
política/pedagógica. O que tem de produção ou de reprodução?
Mônica sugeriu a leitura de reprodução interpretativa deWilliam Corsáro. Elisa fez uma crítica as atividades de releitura que
vem acontecendo nas escolas, releitura de obra de arte. Questiona
onde está autoria. Prática que segue apenas ao modismo. Obra de
arte cria em cima de algo que está pronto. Nelson sugeriu pensar a
autoria como consumo antropofágico, remixagem. No processo do fazer,
eu dialogo com o estabelecido.
Encontro com Angela
Francisca Caliman Fiorio no dia 01/08/2012.
Aconteceu na mesa de um bar no Rio de Janeiro após saída de um dos dias do Evento A Vida Secreta dos Objetos. Ela é doutoranda, orientanda do professor Carlos Eduardo Ferraço, e membro do grupo de pesquisa Currículos,
cotidianos, culturas e redes de conhecimentos da UFES.Ver pontos importantes que discutimos na imagem do guadanapo abaixo:
Angela deu algumas contribuições para a minha pesquisa, entre elas: compartilhou referências, sugeriu que eu narrasse na tese, na 3ª pessoa, a minha itinerência registrada aqui no JP, contando as sensações de uma pesquisadora. Tendo como ancoragem um dos movimentos de pesquisa de Nilda Alves, "narrar a vida e liteturizar a ciência".
http://www.grupalfacongresso.uff.br/ |
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