O que é o Jornal de Pesquisa?

Espaço destinado para registro e discussão dos meus andaimes do percurso da pesquisa de Doutorado sobre O professor e a autoria na Cibercultura: redes da criação no cotidiano da escola, orientada pela professora Maria Helena Bonilla na Faculdade de Educação/UFBA. Aqui deixarei todas as minhas implicações e "os cacos" que juntarei no final de um período de itinerância de investigação.Para proposição do Jornal de Pesquisa como espaço formativo, me inspirei na obra O Diário de Pesquisa: o estudante e seu processo formativo de Joaquim G. Barbosa e Remi Hess (Brasília: LiberLivro, 2010).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

26/07/2012 – Acompanhamento das ações na escola

Neste dia, visitei a Escola Carlo Salério, pela manhã para acompanhamento das ações da Rádio Pátio. Nesse dia estavam presentes junto comigo duas bolsias do Curso de Comunicação da UESC que estão envolvidas com a Rádio na Universidade. Elas foram observar o trabalho da escola e conhecer os alunos. A intenção foi a partir do que já existe, contribuírem para aperfeiçoar as ações da rádio na escola. Fizemos gravação do making of e de toda a veiculação da programação. Notamos os alunos-membros da rádio bastante empolgados com a atividade, assim como uma “calmaria” no pátio no horário do recreio. Os alunos-ouvintes participavam bastante, com gritos, risadas, vaias... A professora Cristiane, responsável pelo trabalho com os alunos, estava junto com os alunos o tempo todo. Vejo a rádio como possibilidade de desenvolvimento de propostas autorais de todos os professores, as quais contribuem para as aprendizagens dos alunos, mais especificamente em torno da leitura e da escrita. 
Nesse mesmo dia, a tarde, fiz uma oficina com os membros da rádio para utilização do Google Docs para a construção coletiva dos roteiros dos programas, assim como para facilitar o acompanhamento pela professsora, mas tive problemas com a conexão. O Programa travava o tempo inteiro. Cadastramos a maioria dos alunos, mas não conseguimos todos. Senti que vai ser dificil inserir essa prática na escola em decorrência da infra-estrutura.

A seguir, acompanhei as ações da Rádiopátio, e fiz a gravação da gravação do vídeo (realizada pelos alunos com o laptop) sobre Gabriela do projeto Jorge Amado, também como atividade da professora Cristiane. Estou atenta ao movimento as ações desta professora.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

25/07/2012 – Contato UESC - Formação na escola

Como fizemos uma parceria com a UESC, com os professores do Curso de Comunicação, neste dia, fui até lá nesse dia para uma conversa com os bolsistas da Rádio UESC que irão realizar as oficinas com os monitores na escola para produção de programas que serão veiculados na rádiopátio e na rádio web. Depois conversa com a professora Malu da TV UESC e com os bolsistas que irão realizar oficinas de vídeo na escola. As oficinas de produção de vídeo devem acontecer nos dias 16 e 17/08 na escola.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

24/07/2012 – Formação na Escola

Nesse dia, passamos os dois turnos na escola, sendo que a formação só acontece no 2º tempo de cada período, no horário de AC dos professores. Pela manhã, Liz inicia o encontro se apresentando, visto que é seu primeiro contato com o grupo. Ela inicia o acompanhamento da formação nessa escola. No primeiro momento, para diagnosticar o que os professores entendem por autor/autoria, fizemos uma dinâmica: distribuimos folhas para que eles preenchessem com a história de suas vidas a partir de algumas palavras-chave. Em seguida, solicitamos que trocasssem as folhas para que um ilustrassem a memória da vida do outro com recortes de revistas a partir da sua interpretação sobre  as palavras que estavam dispostas na folha. Por fim, fizemos algumas provocações em torno da autoria das memórias construídas, a saber: Quem era o autor? Pode-se falar em autoria quando há vários colaboradores? Entre outras questões... Como recursos, utilizamos: folha de papel, tesoura, revistas velhas, lápis.
A tarde, mudamos a dinâmica para diagnosticar a compreensão dos professores em torno do conceito de autor e autoria, pois achamos que pela manhã tomou bastante tempo, diminuindo a disponibilidade para uma discussão mais ampliada sobre as atividades práticas. Assim, com os professores presentes no vespertino, apenas provocamos a discussão com as questões: o que é autor e o que é autoria? O que é um professor-autor?
A seguir, tanto pela manhã, quanto a tarde, realizamos uma exposição dialogada com auxílio de slides. Por fim, propomos que a discussão do encontro fosse aprofundada no fórum do Moodle.
Depois dessa discussão inicial, já agendamos as oficinas de  produção de audio e video. A de audio/rádio é prioritária, visto que a escola está com a proposta de rádio pátio e rádio web.
Nos dois turnos, a discussão foi riquíssima. Trouxeram sua compreensão em torno dos conceitos, fizeram links com autores, como Bakthin. Fizemos estudo de caso com uma situação hipotética de sala de aula com uso de blog. Apareceu nas falas o conceito de remixagem. Analisaram suas práticas de sala de aula e refletiram se nelas há sua autoria. Desse material, emergiram algumas noções subsunçoras para minha pesquisa, assim como falas que servirão para dialogar com os autores que estou estudando e levando para minha escrita, como Foucault, Bakhtin, Orlandi, Barthes, Lemos, entre outros. Gravei tudo em vídeo e já fiz a transcrição. Senti que o encontro foi bastante produtivo e que conseguimos, pelo menos, provocar no professor a importância da formação para a autoria, mais especificamente para o avanço nas práticas com utilização de tecnologias.

terça-feira, 24 de julho de 2012

23/07/2012 - Planejamento da Formação na escola

Neste dia, a tarde, Eu, Liz e Saionara nos reunimos no NTE para o fechamento do planejamento do encontro de formação na escola, visto que havíamos discutido anteriormente através de bate-papo online. Como seria o primeiro encontro com uma temática mais pontual, visto que o primeiro foi para discussão sobre a nova proposta de formação, definimos como objetivos: Diagnosticar o conceito de autor e autoria dos professores; Discutir o conceito de autor e autoria a partir de alguns teóricos; Distinguir alguns exemplos de práticas autorais e não-autorais; Apresentar possibilidades de produções autorais a partir das tecnologias e projetos presentes na escola. Conjuntamente, definimos as atividades e elaboramos os slides, utlizando o Google docs. Essa prática é condizente com a abordagem da pesquisa-formação colaborativa.