O que é o Jornal de Pesquisa?

Espaço destinado para registro e discussão dos meus andaimes do percurso da pesquisa de Doutorado sobre O professor e a autoria na Cibercultura: redes da criação no cotidiano da escola, orientada pela professora Maria Helena Bonilla na Faculdade de Educação/UFBA. Aqui deixarei todas as minhas implicações e "os cacos" que juntarei no final de um período de itinerância de investigação.Para proposição do Jornal de Pesquisa como espaço formativo, me inspirei na obra O Diário de Pesquisa: o estudante e seu processo formativo de Joaquim G. Barbosa e Remi Hess (Brasília: LiberLivro, 2010).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Relato da visita à Escola Prédio Escolar Argentina Castelo Branco/Gandú

A nossa segunda formação na Escola Prédio Escolar Argentina Castelo Branco, aconteceu no dia 10 de fevereiro de 2011, das 08:00 às 16:00 horas. Contou com a participação dos professores e com um técnico em informática da Secretaria Municipal de Educação( SME).
Quando chegamos à escola ficamos um pouco preocupadas com a infraestrutura para a realização das atividades, pois não havia nenhum recurso montado para a nossa apresentação. Tivemos que “meter a mão na massa” juntamente com a diretora da escola para  criarmos um ambiente propicio para a formação. Depois de alguns telefonemas conseguimos computadores e data show para darmos início às atividades. Aos poucos os professores foram chegando e alguns reclamando de que não haviam levado o laptop para casa no período de férias de fim de ano, por questões burocráticas. Mas, logo foi resolvido o problema. Nesse dia, todos levaram os laptops para casa.
Alguns chegaram a mexer no laptop nas férias, informaram que não conseguiram conexão com uso de Modem 3G. Como dificuldade apontaram também o uso do editor de texto e o reconhecimento de pendrives.
Após entrar em contato com o pessoal da  SME, a diretora conseguiu que levassem cerca de 8 laptops para serem usados pelos docentes. Por questão de segurança os laptops continuam guardados num espaço pertencente a SME. Fomos informadas que alguns professores que tinham participado da 1ª formação não faziam mais parte da equipe escolar, como exemplo, podemos citar a ex diretora Sueli, que foi transferida para outra escola. No entanto, Sueli continua colaborando com o projeto UCA na escola Argentina. Também percebemos que chegaram novos professores à escola e que teríamos de cadastrá-los no E-proinfo.
Acreditamos que o maior problema no momento é a falta de rede na escola. Leonardo (técnico de informática da Prefeitura) tentou de várias formas fazer com que a rede RUCA funcionasse, mas não obteve êxito. Ele tentou todas as senhas enviadas por Renato (MEC), mas a rede não funcionava. Até aparecia o nome da rede do UCA (RUCA ou RUCA admin) no laptop,  mas dava falha no carregamento.
A secretária municipal de educação, Lelian deu uma passadinha na escola e nos informou que carteiras adequadas para o uso dos laptops já tinham sido encomendadas e que logo, logo chegariam. Fizemos questão de conversar com ela novamente reafirmando a importância da parceria. Ela continua muito animada com o projeto.
A nossa formação foi iniciada com a exibição de um vídeo sobre Educação na era digital, onde realizamos uma atividade utilizando alguns recursos dos laptops. Após os docentes assistirem ao vídeo, eles teriam de criar uma tabela e escrever utilizando o aplicativo kword, dizendo o que “sentiram, viram e ouviram”. A atividade foi bastante produtiva, pois todos os professores realizaram a atividade. Alguns sentiram um pouco de dificuldade, mas logo pediam ajuda ao colega do lado ou a uma das formadoras. Depois dessa atividade os professores receberam os módulos I e II da Formação Brasil de Apropriação Tecnológica – Conhecendo o classmate, e foram orientados a mexerem nos laptops seguindo as instruções dos módulos. Muitos professores ficaram empolgados ao mexerem nos laptops, mas com o descarregamento das baterias, da maioria dos laptops, muitos deles ficaram dispersos. Como já estava próximo do final da 1ª etapa da realização das atividades, os professores foram saindo aos poucos, alguns alegando que tinham de trabalhar em outra escola, outros dizendo que tinham de se apressar para voltar para a 2ª etapa da formação.
Recomeçamos as nossas atividades pela tarde, no laboratório de informática de outra escola municipal, pois na Argentina não há laboratórios e precisaríamos utilizar a rede para o cadastramento dos professores no E-proinfo. Todos os professores se cadastraram e realizamos a alocação deles em suas respectivas turmas. Infelizmente, por conta do horário não conseguimos trabalhar com eles no E-proinfo, mas deixamos claro a necessidade de outra formação ainda nesse mês de fevereiro.



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