Neste dia, pela manhã, visitei junto com Liz a Escola Carlo Salério para uma Entrevista com Das Dores, a diretora.
Chegamos na escola às 9 horas. Ela já nos esperava em sua sala. No primeiro momento, espantou-se com o número de questões da entrevista, mas após a minha explicação de que se tratava apenas de um roteiro para uma conversa, ela se tranquilizou. Liz foi anotando a conversa. E eu gravando em audio. A diretora, para responder as perguntas, se apoiou em documentos relacionados ao PROUCA que ficam arquivados em uma pasta.Ela nos informou que recebeu um telefonema do MEC comunicando que a escola havia sido contemplada pelo ROUCA e a seguir um telefonema da SEC-Ba confirmando o recebimento dos laptops. Na ligação do MEC foi solicitado o número de alunos matriculados na escola. Em agosto de 2010, chegaram 417 laptops. Segundo Das Dores, o PROUCA veio para somar as ações da escola e foi recebido com muita euforia pela comunidade, visto que dos 417 alunos matriculados, uma média de 50 tinha algum tipo de acesso ao computador, inclusive os membros de sua família. Ela acredita que esses equipamentos podem contribuir para a aprendizagem dos alunos e também tem o lado social, pois é compartilhado com a família. Conta que logo no final de semana da entrega dos laptops, uma aluna chegou na segunda-feira na escola com um vídeo com imagens de seu aniversário. Em relação as dificuldades encontradas relata os problemas de carregamento das máquinas, visto que na escola há poucas tomadas, fala também da falta de armários para armazenamento, cita a internet que não suporta o uso em 3 salas ao mesmo tempo. Percebe que os professores deveriam se empenhar mais nas ações da formação. Quanto a relação NTE/UFBA e escola considera o acompanhamento positivo, tanto no tocante as formadoras do NTE, quanto a minha atuação, como representante também da Faculdade de Educação. Para fortalecer as ações, algumas mediadas devem ser tomadas, entre elas, a diretora elenca: aumentar a velocidade da internet, uma dedicação maior dos professores a formação, a inserção dos UCA nas práticas pedagógicas. No processo de implementação das ações do UCA na escola, algumas pessoas se destacam, entre elas: a própria diretora que desde o começo se empenha para que ocorra tudo com sucesso, a coordenadora pedagógica que é muito engajada e chega junto dos professores, dois professores que abraçaram mesmo o projeto, os pais dos alunos, o pessoal da secretaria, mais especificamente 3 deles que ajudam na manutenção dos equipamentos e fazem a interlocução com os alunos, principalmente quando surge algum tipo de defeito. Relata também que no inicio houve algumas rejeições de alunos e professores. Alguns professores não aderiram à formação. Não houve nenhuma organização na escola para recebimento do UCA em relação a infra-estrutura, nem em relação ao currículo. As mudanças foram sentidas: nos horários do recreio – a maioria dos alunos ficam no pátio navegando na internet (jogando, na Facebook, ouvindo música, assistindo a vídeos no youtube etc). Isso acontece também na chegada, antes de iniciar as aulas e na saída da escola, eles ficam na porta. Muitos dos alunos baixam o que tem interesse na rede para o laptop para ter acesso em casa. A diretora considera algumas situações exitosas no desenvolvimento das ações do UCA, entre elas: o comportamento dos alunos, o aumento na procura de vagas para matrícula na escola, o acesso dos laptops pela família. Relatou a apresentação do PROUCA para os pais que foi realizada pelos gestores junto com o pessoal do NTE, de representantes da Direc 07 e por mim, representando a UFBA. Nesse dia, conversamos sobre os objetivos do programa, falamos sobre os possíveis benefícios que traria para a aprendizagem dos alunos e do compromisso dos pais para ajudar a escola a implementar as ações na escola. Os pais assinaram o termo de responsabilidade e levaram os laptops para seus filhos. Das Dores afirma que há uma articulação entre o UCA e os demais projetos e tecnologias existentes na escola, como por exemplo o Mais Educação, mesmo que ainda timidamente.
Chegamos na escola às 9 horas. Ela já nos esperava em sua sala. No primeiro momento, espantou-se com o número de questões da entrevista, mas após a minha explicação de que se tratava apenas de um roteiro para uma conversa, ela se tranquilizou. Liz foi anotando a conversa. E eu gravando em audio. A diretora, para responder as perguntas, se apoiou em documentos relacionados ao PROUCA que ficam arquivados em uma pasta.Ela nos informou que recebeu um telefonema do MEC comunicando que a escola havia sido contemplada pelo ROUCA e a seguir um telefonema da SEC-Ba confirmando o recebimento dos laptops. Na ligação do MEC foi solicitado o número de alunos matriculados na escola. Em agosto de 2010, chegaram 417 laptops. Segundo Das Dores, o PROUCA veio para somar as ações da escola e foi recebido com muita euforia pela comunidade, visto que dos 417 alunos matriculados, uma média de 50 tinha algum tipo de acesso ao computador, inclusive os membros de sua família. Ela acredita que esses equipamentos podem contribuir para a aprendizagem dos alunos e também tem o lado social, pois é compartilhado com a família. Conta que logo no final de semana da entrega dos laptops, uma aluna chegou na segunda-feira na escola com um vídeo com imagens de seu aniversário. Em relação as dificuldades encontradas relata os problemas de carregamento das máquinas, visto que na escola há poucas tomadas, fala também da falta de armários para armazenamento, cita a internet que não suporta o uso em 3 salas ao mesmo tempo. Percebe que os professores deveriam se empenhar mais nas ações da formação. Quanto a relação NTE/UFBA e escola considera o acompanhamento positivo, tanto no tocante as formadoras do NTE, quanto a minha atuação, como representante também da Faculdade de Educação. Para fortalecer as ações, algumas mediadas devem ser tomadas, entre elas, a diretora elenca: aumentar a velocidade da internet, uma dedicação maior dos professores a formação, a inserção dos UCA nas práticas pedagógicas. No processo de implementação das ações do UCA na escola, algumas pessoas se destacam, entre elas: a própria diretora que desde o começo se empenha para que ocorra tudo com sucesso, a coordenadora pedagógica que é muito engajada e chega junto dos professores, dois professores que abraçaram mesmo o projeto, os pais dos alunos, o pessoal da secretaria, mais especificamente 3 deles que ajudam na manutenção dos equipamentos e fazem a interlocução com os alunos, principalmente quando surge algum tipo de defeito. Relata também que no inicio houve algumas rejeições de alunos e professores. Alguns professores não aderiram à formação. Não houve nenhuma organização na escola para recebimento do UCA em relação a infra-estrutura, nem em relação ao currículo. As mudanças foram sentidas: nos horários do recreio – a maioria dos alunos ficam no pátio navegando na internet (jogando, na Facebook, ouvindo música, assistindo a vídeos no youtube etc). Isso acontece também na chegada, antes de iniciar as aulas e na saída da escola, eles ficam na porta. Muitos dos alunos baixam o que tem interesse na rede para o laptop para ter acesso em casa. A diretora considera algumas situações exitosas no desenvolvimento das ações do UCA, entre elas: o comportamento dos alunos, o aumento na procura de vagas para matrícula na escola, o acesso dos laptops pela família. Relatou a apresentação do PROUCA para os pais que foi realizada pelos gestores junto com o pessoal do NTE, de representantes da Direc 07 e por mim, representando a UFBA. Nesse dia, conversamos sobre os objetivos do programa, falamos sobre os possíveis benefícios que traria para a aprendizagem dos alunos e do compromisso dos pais para ajudar a escola a implementar as ações na escola. Os pais assinaram o termo de responsabilidade e levaram os laptops para seus filhos. Das Dores afirma que há uma articulação entre o UCA e os demais projetos e tecnologias existentes na escola, como por exemplo o Mais Educação, mesmo que ainda timidamente.
Quando
os laptops estão com defeito, 2 funcionários da escola tentam
resolver o problema, quando não consegue, vai encostando. Ela nos
disse que o NTE resolveria os problemas, mas eu e Liz tentamos
esclarecer o papel tanto do NTE quanto da UFBA, que é de formação,
visto que as escolas ficam esperando que tenhamos mais soluções
relacionadas a parte técnica e de infra-estrutura. O NTE só tem um
técnico para cuidar de todas as escolas da cidade e das demais
escolas existentes na região vinculadas ao NTE. O técnico pode,
dentro de suas possibilidades, dá uma pequena ajuda. O projeto,
infelizmente, não prevê ações para suporte técnico. Ela termina
a sua fala nos falando das suas expectativas em relação ao UCA na
escola, a saber: ampliação da aprendizagem dos alunos, a
continuidade nas ações de formação dos rófessores, pois ela acha
que vem contribuindo para que os professores não utlizem só o UCA
nas suas práticas, mas as demais tecnologias presentes na escola,
espera que tragam alguma solução para os laptops com defeito.
Essa
conversa com a diretora, nos alerta que pensar no desenvolvimento da
autoria do professor na escola com usos de tecnologias, é refletir
sobre toda a rede de relações que contribui para esses usos, seja
em relação a infra-estrutura, seja em relação a formação, ao
acesso a internet etc.
Após
a entrevista, conversamos com Vítor, apoio administrativo que nos
relatou os problemas existentes nos laptps com defeito que os alunos
estão devolvendo para a escola e também o que ele consegue
resolver.
Depois
dessa reunião, sentamos com a professora Cristiane para discutir
sobre a Rádio Pátio. Elas nos mostrou o roteiro para o próximo
programa que seria transmitido na quinta-feira, dia 26/07. Ali,
percebemos a autoria coletiva, visto que foi construído
conjuntamente com os alunos. Propomos algumas sugestões para a
programação.
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