Dia 04/09/2012 (manhã)
Iniciamos a manhã, eu e Saionara
como mediadoras, retomando o Plano estratégico elaborado em dezembro
de 2012, com as ações previstas para 2012. Chamamos a atenção
para as ações que já foram realizadas até o momento, os entraves
que enfrentamos para executá-las em decorrência da greve dos
professores, e revemos o que ainda pretendemos fazer durante o
restante desse ano letivo. Depois, dialogando sobre o processo de
avaliação do curso, chamei atenção para a carga horária e para a
postagem dos relatos de experiência no livro do Moodle, além das
interações no fórum de discussão. A seguir, fizemos uma exposição
dialogada sobre webquest: conceito, características, elementos... A
intenção foi ajudar o professor a avançar nas práticas de
pesquisa que apenas considera o consumo de informações. Após o
diálogo, solicitei que eles navegassem na internet para conhecer
algumas webquests. Aproveitando a oportunidade para que todos
acessassem meu Jornal de Pesquisa (JP), disponibilizei nele alguns
links com propostas de webquests. Assim, a partir dos links
sugeridos, eles navegaram na rede em alguns webquests tentando buscar
contribuições para as suas atividades de sala de acordo ao conteúdo
que estão trabalhando no momento. Fizeram uma busca de acordo as
temáticas de interesse, analisaram os webquests e fomos conversando
sobre as possibilidades de usos em cada uma das disciplinas. A
coordenadora pedagógica sugeriu que a escola fizesse uma experiência
com essa metodologia para que pudesse comparar as atitudes dos alunos
diante dessa nova forma de fazer pesquisa, se há um diferencial
entre esta e a forma tradicional presente na escola. Os professores
demonstraram interesse na proposta e a partir do que viram,
conseguiram vislumbrar algumas estratégias para as suas aulas. Uma
das professoras disse que conseguiu sanar uma dificuldade que estava
tendo para trabalhar com uma determinada temática. Chamei a atenção
que o espaço visitado (o PHP Webquest) limita-se apenas publicar o
Webquest, portanto seria preciso apontar para outros espaços onde os
alunos pudessem resolver as questões postas: edição e publicação
de textos, audios e videos, além da interatividade com professor,
colegas e outros possíveis participantes externos.
Nos depoimentos durante
a realização da atividade ficou claro que os professores querem
ajuda, que querem utilizar os UCA, mas que ainda sentem dificuldades
de saber o como fazer, além, e principalmente, que as dificuldades
de infra-estrutura, dizem eles, amarram a fruição das atividades.
Quanto a sugestão de navegação no
meu JP era para que eles percebessem uma escrita de um processo de
pesquisa, um registro de uma caminhada, como estou me fazendo autora.
Além disso, pedi que eles colaborassem nesse processo de criação,
que se tornassem co-autores, deixando seus comentários, suas
percepções da caminhada da formação.
No JP também disponibilizei um link
com a matéria sobre a aluna de uma escola de Florianopólis que
abriu um Diário de Classe utilizando o Facebook para denunciar
problemas que enfrenta nas aulas e mostrar como está a
infraestrutura do prédio. O objetivo era chamar a atenção para os
usos das redes sociais como forma de desenvolver a autoria e a
formação do aluno como ativista, de acordo a proposta do professor
Nelson Pretto. E pensar também questões que devem ser refletidas
com os alunos, como a responsabilidade e a ética da publicação de
conteúdo na rede, tema que será tratado no nosso próximo encontro
de formação na escola.
Estamos aguardando a
ressonância das discussões do encontro do dia de hoje nas práticas
de sala de aula dos professores.
Gostaria de deixar registrado aqui que tentamos fazer as atividades com uso dos UCA, mas não conseguimos a conexão a internet, por isso, a alternativa foram os computadores do laboratório. Já prevendo esse tipo de situação, quando nos reunimos, sempre ocupamos esse espaço para evitar transtornos de mudança de lugar durante a formação.
Gostaria de deixar registrado aqui que tentamos fazer as atividades com uso dos UCA, mas não conseguimos a conexão a internet, por isso, a alternativa foram os computadores do laboratório. Já prevendo esse tipo de situação, quando nos reunimos, sempre ocupamos esse espaço para evitar transtornos de mudança de lugar durante a formação.
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