O que é o Jornal de Pesquisa?

Espaço destinado para registro e discussão dos meus andaimes do percurso da pesquisa de Doutorado sobre O professor e a autoria na Cibercultura: redes da criação no cotidiano da escola, orientada pela professora Maria Helena Bonilla na Faculdade de Educação/UFBA. Aqui deixarei todas as minhas implicações e "os cacos" que juntarei no final de um período de itinerância de investigação.Para proposição do Jornal de Pesquisa como espaço formativo, me inspirei na obra O Diário de Pesquisa: o estudante e seu processo formativo de Joaquim G. Barbosa e Remi Hess (Brasília: LiberLivro, 2010).

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Acompanhando uma aula de Educação Física

Deixei Liz no laboratorio com as meninas e fui acompanhar a aula de Educação Física do no 9 ano, turma 8 M1. O tema era corpo, mídia e saúde, onde os alunos estariam apresentando seus trabalhos feito em grupos para discutir a influência da mídia no nosso corpo e as consequências para a saúde. Os grupos produziram vídeos. Mas, na hora da apresentação, nao conseguiram exibi-los na TV Pendrive, pois não haviam feito a conversão no formato adequado. Assisti a apresentação de 2 grupos. No primeiro deles, o tema era anorexia. Fizeram um cartaz e um vídeo, este foi apresentado no UCA. Não apareceu o som.  Todos os alunos da equipe falavam um pouco. O professor ia incentivando a oralidade, solicitando que todos se expressassem. O segundo grupo apresentou o trabalho sobre bulimia. Para a próxima aula, a equipe falará sobre Vigorexia.
Um dos alunos pesquisou como usar arquivos na TV Pendrive e disse que a extensão que ele utlizou nos vídeos estava de acordo ao que dizia o manual com as dicas de conversão. Ele vai rever e tentar converter o video novamente em um formato possível para exibição na TV.
Em um dos grupos, nas conclusões, os alunos afirmam terem gostado da dinâmica do trabalho (VER O MATERIAL IMPRESSO COM O PROFESSOR).
Na hora de exibir os vídeos, o professor solicita a presença de um dos alunos, pedindo ajuda. O interessante é que no dia do último encontro de formação, o professor fez um depoimento dizendo que não tinha familiaridade com programa de edição de vídeo. Mas, isso não impediu de propor a atividade, de deixar que os alunos criassem seus próprios vídeos, mesmo sabendo que não tinha condição de ajudá-los.
Nesse dia, ao ver o entusiasmo dos alunos, no final da aula, conversei com o professor, convidando-o a pensar sobre o perfil de seus alunos para propor estratégias de aprendizagem nas aulas de educação física. Falei sobre a possibilidade dele trabalhar com jogos eletrônicos, visto que os alunos vivem jogando, seja no facebook ou em jogos que eles baixam de outros sites, além de jogos piratas que eles compram em CD. Ele demostra abertura para novas aprendizagens, mesmo não tendo experiência com jogos, disse que ia pensar sobre a proposta.

Mais uma Oficina de Produção de vídeo

No dia 31/10, fizemos uma oficina de edição de vídeo para alguns alunos do 8º ano, turma 7 V1, que haviam reclamado que nós só estavámos fazendo a formação dos alunos do turno matutino. Estavam presentes 3 alunas que vêm se destacando com o uso das tecnologias e que podem auxiliar seus colegas e professores.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Oficina de produção de conteúdo

 
No dia 30/10, pela manhã, eu, Liz e Saionara fomos para a escola. Era o encontro de formação para a produção de vídeo. (o encontro foi gravado em video). Falamos das possibilidades de produções autorais. E, por conta do tempo ser muito curto (apenas o horário de AC, 2 horas) partimos para a prática. Trabalhamos com o uso do Movie Maker, pois este é o programa que os rpofessores tem em suas residencias. Mas, mostramos também o openshot que está instalado nos computadores do laboratório.
Alguns professores conseguiram produzir um vídeo.
Conversamos também sobre algumas dicas de produção de conteúdo, mostramos esse material que eu havia postado aqui no JP. Deixei uma provocação para que eles visitassem em outros momentos.

Clicando na imagem abaixo, título de um livro, encontramos várias dicas de usos das tecnologias digitais na escola:


Lendo a versão impressa desse livro, encontrei em um dos textos, links para os vídeos. Fiquei pensando se eles não poderiam inspirar outras criações. Tive alguns insights, mas não vou colocá-los aqui agora. No próximo encontro na escola, vou mostá-los aos professores e provocá-los para ver se conseguem vislumbrar outras possibilidades de produção com seus alunos. São eles:

Andressa Corinthiana com muito orgulho, com muuuuuito amor!!!!
https://www.youtube.com/watch?v=2hmf1TnyZEA 

Teixeira e Moura (2012), autores do texto "Chapeuzinho Vermelho na Cibercultura" do livro citado , nos convidam a algumas reflexões sobre os vídeos, pensando em cada um deles, especificamente:
Eles registram o quê? Quais são os assuntos tratados? Para que foram feitos? Onde pode ser assistido? Que recursos foram usados para compor os vídeos?


Veja também Como fazer um vídeo do GustavoHorm Produções:
http://www.youtube.com/watch?v=ZDJP93ULfdo  

Outra sugestão de atividade interssante que vi nesse mesmo livro foi a produção de contos multimodais, que podem ser com palavras e imagens estáticas ou com produção de vídeo de 1 minuto, imagem em movimento e texto. Ver alguns exemplos no Minimínimo: tudo a dizer em 200 caracteres.
Os alunos podem capturar imagens por 2 ou 3 dias de seu cotidiano, usando o laptop, máquina fotográfica ou o celular e depois montar o vídeo com uma narrativa curta ou um miniconto no blog ou no Facebook. A narrativa também, depois da produção escrita pode ser produzida/publicada em formato de podcast.

A tarde, eu e Liz fizemos uma oficina com os alunos-monitores para edição de video. Eles conseguiram rapidamente produzir videos nos dois programas (OpenShot e Movie Maker).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Semana de 16 a 19/10/2012

Semana de imersão na escola: terça o dia inteiro, quarta a tarde, quinta o dia inteiro e sexta pela manhã. Apenas quarta pela manhã em reunião no NTE.

Foram dias de acompanhamento das atividades em sala de aula: professora de inglês gravando audios com os alunos para treinar a fala através de diálogos em duplas; professora de história propondo atividades no seu blog, utilizando as diversas linguagens para expressar os entendimentos sobre a Semana da Arte Moderna; professoras de Inglês e História juntas, trabalhando com atividades do Projeto Uso seguro e responsável da internet, propondo entrevista entre os alunos, "Repórteres por uma aula" para conhecer os usos feitos pelos colegas das redes sociais, gravando os arquivos de audio no audacuty do UCA; professora de artes fechando o trabalho sobre os Sertões, criando os atores e a paisagem para montar um cenário e produzir um video.

Apesar de todas as dificuldades de infra-estrutura, de quase ou nenhuma conexão a internet, com todas as limitações dos uquinhas e da ainda insegurança no uso das tecnologias, os professores tem, mesmo que timidamente, começado a se autorizar a inovar pedagogicamente, visto que “ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade...” (CARBONELL, 2001, p. 16).

Assim, percebendo a inovação na escola, vamos observando os alunos que estão circulando por todos os seus espaços com os UCA, fazendo atividades ou brincando, jogando, postando conteúdo/dialogando nas redes sociais, assistindo a vídeos... É uma nova organização dos espaçostemṕos da escola. (Ver Nilda Alves). Nova organização do trabalho pedagógico. É a criação de uma nova cultura (ver Bonilla).

Vale ressaltar minhas conversas com a coordenadora pedagógica, peça fundamental nessa escola para inserção das TIC nas práticas pedagógicas (penso que esse é um dos achados nessa pesquisa, que precisa de um destaque no relatório. Ver também referências que apontem o trabalho dessa profissional).Durante essa semana, ela também passou por momentos de formação individualizada comigo.

Outro ponto significativo da semana foi atuação dos monitores e dos membros da rádio, junto com os professores, ajudando nas atividades com o laptop.

Referências:
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre, RS:
ARTMED Editora Ltda, 2001.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Reunião de Replanejamento para o 2º Semestre


Aconteceu no dia 03/10/2012, no turno matutino, a reunião de Replanejamento para as atividades do 2º Semestre. Logo no inicio da manhã foi servido um café.


A seguir, iniciou um diálogo com a Coordenadora Pedagógica, diretora, vice e professores: orientações para que os professores revejam os conteúdos prioritários.Falou da importância do planejamento das aulas. "O professor deve ter no mínimo um roteiro para as aulas. Não se concebe aulas sem planejamento", enfatizou a coordenadora. Depois, pediu que os professores se reunissem por disciplina. Ela distribuiu um formulário para que os professores elaborassem o plano de curso.
Circulei entre eles, tentando ajudá-los na inserção das tecnologias nas Propostas pedagógicas. Não tive condição de conversar com todos em decorrência do horário. Só deu tempo estabelecer um diálogo com os professores de Educação Física, História e Redação.Incentivei o uso das redes sociais, principalmente o Facebook que é o espaço mais habitado pelos alunos da escola, além de ser um software que carrega com facilidade, mesmo em ambientes com baixa conexão.

Gestoras

Havia 4 participantes do Curso de  Formação UCA (a coordenadora e mais 3 professores que estão nas fotos acima).Pesquisamos e conversamos sobre alguns planos de aula que estão disponibilizados no Portal do Professor, a partir de conteúdos específicos de cada disciplina. Para o Professor de Redação compartilhei o Livro de Receitas para professores de Português.