Semana de imersão na escola: terça o dia inteiro, quarta a tarde, quinta o dia inteiro e sexta pela manhã. Apenas quarta pela manhã em reunião no NTE.
Foram dias de acompanhamento das atividades em sala de aula: professora de inglês gravando audios com os alunos para treinar a fala através de diálogos em duplas; professora de história propondo atividades no seu blog, utilizando as diversas linguagens para expressar os entendimentos sobre a Semana da Arte Moderna; professoras de Inglês e História juntas, trabalhando com atividades do Projeto Uso seguro e responsável da internet, propondo entrevista entre os alunos, "Repórteres por uma aula" para conhecer os usos feitos pelos colegas das redes sociais, gravando os arquivos de audio no audacuty do UCA; professora de artes fechando o trabalho sobre os Sertões, criando os atores e a paisagem para montar um cenário e produzir um video.
Apesar de todas as dificuldades de infra-estrutura, de quase ou nenhuma conexão a internet, com todas as limitações dos uquinhas e da ainda insegurança no uso das tecnologias, os professores tem, mesmo que timidamente, começado a se autorizar a inovar pedagogicamente, visto que “ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas
tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade...” (CARBONELL, 2001, p. 16).
Assim, percebendo a inovação na escola, vamos observando os alunos que estão circulando por todos os seus espaços com os UCA, fazendo atividades ou brincando, jogando, postando conteúdo/dialogando nas redes sociais, assistindo a vídeos... É uma nova organização dos espaçostemṕos da escola. (Ver Nilda Alves). Nova organização do trabalho pedagógico. É a criação de uma nova cultura (ver Bonilla).
Vale ressaltar minhas conversas com a coordenadora pedagógica, peça fundamental nessa escola para inserção das TIC nas práticas pedagógicas (penso que esse é um dos achados nessa pesquisa, que precisa de um destaque no relatório. Ver também referências que apontem o trabalho dessa profissional).Durante essa semana, ela também passou por momentos de formação individualizada comigo.
Outro ponto significativo da semana foi atuação dos monitores e dos membros da rádio, junto com os professores, ajudando nas atividades com o laptop.
Referências:
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre, RS:
ARTMED Editora Ltda, 2001.
O que é o Jornal de Pesquisa?
Espaço destinado para registro e discussão dos meus andaimes do percurso da pesquisa de Doutorado sobre O professor e a autoria na Cibercultura: redes da criação no cotidiano da escola, orientada pela professora Maria Helena Bonilla na Faculdade de Educação/UFBA. Aqui deixarei todas as minhas implicações e "os cacos" que juntarei no final de um período de itinerância de investigação.Para proposição do Jornal de Pesquisa como espaço formativo, me inspirei na obra O Diário de Pesquisa: o estudante e seu processo formativo de Joaquim G. Barbosa e Remi Hess (Brasília: LiberLivro, 2010).
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