O que é o Jornal de Pesquisa?

Espaço destinado para registro e discussão dos meus andaimes do percurso da pesquisa de Doutorado sobre O professor e a autoria na Cibercultura: redes da criação no cotidiano da escola, orientada pela professora Maria Helena Bonilla na Faculdade de Educação/UFBA. Aqui deixarei todas as minhas implicações e "os cacos" que juntarei no final de um período de itinerância de investigação.Para proposição do Jornal de Pesquisa como espaço formativo, me inspirei na obra O Diário de Pesquisa: o estudante e seu processo formativo de Joaquim G. Barbosa e Remi Hess (Brasília: LiberLivro, 2010).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Relato do Mutirão da Escola de São Sebastião do Passé

Foi realizado no dia 09/06 foi realizado o mutirão da Escola Professor Edgar Santos em Maracangalha/São Sebastião do Passé.

Pela manhã contamos com a participação, além da minha, de Washington (membro do GEC), Liz, Salete, Dimas, Erica e Raquel. Cada um ficou responsável por uma sala e eu fiquei circulando entre elas, ajudando no que foi necessário. A tarde, contamos com Livia e Josélia.As professoras da escola participaram da formação dos alunos nas suas respectivas salas de aula. Bruno (membro do GEC) conseguiu resolver o problema de conexão UCA.

Pela manhã, recebemos a visita da secretária de educação do município, a professora Juci Perona, que visitou todas as salas e conversou com os alunos sobre a importância desse projeto para a aprendizagem deles.

Como os alunos ainda não conheciam o laptop, deixamos-os futucar livremente nos recursos. Tiraram fotos, utilizaram o editor de texto, gravaram videos, jogaram...Para os alunos das séries mais avançadas foram trabalhado pelo formador alguns recursos mais avançados do laptop. Com os menores (ED. Infantil e 1º ano), foram utilizados mais jogos e o editor de desenho. Para esses, o/a formador (a) abria o programa e deixava eles mexerem. Foi muito gratificante ver as descobertas. Tem histórias interessantes. Seria interessante os relatos de cada formador (a).

Alguns alunos, por não ter acesso a computadores, no primeiro momento tiveram uma certa dificuldade de manuseio com o laptop, mas logo foi sanada. Todos ficaram envolvidos com o UCA. A ansiedade era tanta para conhecer tudo ao mesmo tempo, que tinha hora que não conseguíamos dá conta de atender a todos, pois não ficavam nem 5 minutos no mesmo programa, logo queriam conhecer outra coisa. Quando percebiam que um colega estava em programa, também queria estar no mesmo. Queriam nossa atenção o tempo inteiro. Confesso que fiquei me perguntando como o professor vai lidar com essa situação, onde cada um quer seguir um caminho diferente a partir de seus desejos?

Nas turmas das séries mais avançadas, disponibilizamos o material sobre o uso responsável da internet. Iniciamos a discussão e solicitamos que a escola continue esse trabalho de educação junto aos alunos.

Alguns questionam muito sobre a falta de conexão a internet.

Em algumas salas, em alguns instantes o silêncio reinava, mas logo o “reboliço” se instaurava. Passeavam pelas carteiras dos colegas, compartilhavam descobertas, pediam ajuda quando sentiam dificuldades. Essa euforia faz parte desse momento inicial. O importante agora, é pensar em estratégias para que esse desejo de aprender continue se manifestando nos alunos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário