Nesse dia, fiquei parte da manha na sala de professores, onde estavam Suzana Teles, Rodrigo, Maryland e Flor.
Um dos lugares que mais frequento e gosto na escola. Ali as conversas emergem, conquistas, dilemas, dificuldades, alegrias, vida pessoal....
Foram muitos achados e lá vai conversas: professor assistindo a vídeos produzidos pelos alunos e postados no Facebook, conversa com uma professora de língua portuguesa sobre possibilidades de inserção dos novos gêneros textuais em suas práticas pedagógicas em situações reais de comunicação, com outra professora a importância dos registros no Blog, outra me contanto suas autorias interdisciplinares nas aulas de geografia e história, uma delas criou o Face (esse foi um momento mágico de descobertas e alegria ao conversar com a filha no bate-papo e ter a possibilidade de nos mostrar as fotos da formatura da garota).
O que é o Jornal de Pesquisa?
Espaço destinado para registro e discussão dos meus andaimes do percurso da pesquisa de Doutorado sobre O professor e a autoria na Cibercultura: redes da criação no cotidiano da escola, orientada pela professora Maria Helena Bonilla na Faculdade de Educação/UFBA. Aqui deixarei todas as minhas implicações e "os cacos" que juntarei no final de um período de itinerância de investigação.Para proposição do Jornal de Pesquisa como espaço formativo, me inspirei na obra O Diário de Pesquisa: o estudante e seu processo formativo de Joaquim G. Barbosa e Remi Hess (Brasília: LiberLivro, 2010).
domingo, 16 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Confraternização dos alunos
A festinhas dos alunos foi mediada pelos membros da Rádio Zueira.
Fizeram homenagens aos professores. Luiza e Paula produziram versos com os nomes de cada um dos professores.
Arthur recitou uma poesia de sua autoria.
Contaram várias fofocas e tocaram bastante músicas para alegrar os colegas.
Nesse dia, houve também uma dramatização com os alunos de teatro do Mais Educação.
Por fim, lancharam bem gostoso.
Os meninos da rádio, como sempre, muito presentes em todas as ações que acontecem na escola.
Fizeram homenagens aos professores. Luiza e Paula produziram versos com os nomes de cada um dos professores.
Arthur recitou uma poesia de sua autoria.
Contaram várias fofocas e tocaram bastante músicas para alegrar os colegas.
Nesse dia, houve também uma dramatização com os alunos de teatro do Mais Educação.
Por fim, lancharam bem gostoso.
Os meninos da rádio, como sempre, muito presentes em todas as ações que acontecem na escola.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Confraternização de final de ano dos professores e funcionários da escola
No dia 13/12, na AABB, aconteceu a confraternização dos professores.
Ao som de Jafé Ornellas, tivemos um bingo, comemoração de aniversários do semestre, amigo secreto, panetone de presente para todos, dados pela diretora da escola.
Os gestores tem muito cuidado e atenção com os praticantes da escola. Foi um momento de muita alegria junto a todos eles.
Ao som de Jafé Ornellas, tivemos um bingo, comemoração de aniversários do semestre, amigo secreto, panetone de presente para todos, dados pela diretora da escola.
Os gestores tem muito cuidado e atenção com os praticantes da escola. Foi um momento de muita alegria junto a todos eles.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Visitas a escola nos dias 07, 10 e 11 e 12/12/2012
Nesse post, vou contar o que aconteceu na escola nos dias 07, 10 e 11 e 12/12/2012.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Último encontro de formação do ano
No dia 06/12/2012, pela manhã, foi realizado o último encontro de formação do ano.
Fizemos o levantamento dos encontros realizados durante o ano, avaliamos as atividades realizadas e a ressonância nas práticas de cada professor participante do curso.
Toda a conversa foi gravada em vídeo.
Os professores avaliaram positivamente as ações de formação. Expuseram as dificuldades encontradas e alguns avanços que perceberam nas suas respectivas salas de aula. Muitos deles afirmaram que conseguiram inserir as tecnologias e as redes sociais nas práticas pedagógicas.
Fizemos o levantamento dos encontros realizados durante o ano, avaliamos as atividades realizadas e a ressonância nas práticas de cada professor participante do curso.
Toda a conversa foi gravada em vídeo.
Os professores avaliaram positivamente as ações de formação. Expuseram as dificuldades encontradas e alguns avanços que perceberam nas suas respectivas salas de aula. Muitos deles afirmaram que conseguiram inserir as tecnologias e as redes sociais nas práticas pedagógicas.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
O Projeto Uso seguro e responsável da internet
Entre
os meses outubro e novembro de 2012, os professores da Escola Carlo
Salério desenvolveram o Projeto Segurança e responsabilidade na
internet. A proposta teve como objetivo potencializar aos nossos
alunos o uso responsável, seguro e ético da internet, a fim de que
adotem os cuidados necessários neste espaço público. Para tal,
foi explorado todo o material sugerido pela Safernet
Brasil, uma associação civil sem fins lucrativos e econômicos que
realiza um conjunto de ações focadas na área de prevenção e
educação para redução da incidência de violações de direitos
no ciberespaço. A Safernet disponibiliza uma cartilha impressa, a
qual foi distribuida para todos os alunos da escola, além de vídeos
e sugestões de atividades que foram trabalhadas na sala de aula em
todas as turmas. Nos momentos de estudos e discussões, foi
enfatizado o lado ruim da internet onde crianças e adolescentes
podem estar sendo expostos a perigos, sendo os mais frequentes:
pedofilia, cyberbulling, cibercrime, roubo de dados, vírus e
invasão de provacidade. A intenção é permitir que os alunos
naveguem de forma mais segura ao mesmo tempo que aproveitem todas as
possibilidades que a internet oferece, seja para estudos,
entretenimento, comunicação, publicação de conteúdos, entre
tantas outras coisas. Eles vivem nas redes sociais, seja no espaço
escolar, que contém um laboratório de informática e netbooks
(recebidos através do PROUCA, Programa Um Computador por aluno), ou
em suas próprias casas, pois os netbooks ficam em suas mãos. Além
desses acessos a internet, alguns têm outros computadores em casa e
muitos deles vivem a todo momento nas lanhouses do bairro. No
decorrer do trabalho, os alunos compartilharam muitas situações
conhecidas por eles, seja no espaço físico ou no virtual, ao mesmo
tempo que faziam uma análise das mesmas junto com seus colegas e
professores. No dia 04/12, nos turnos matutino e vespertino, houve
a culminância do projeto, onde foram socializadas as produções,
como vídeos, histórias em quadrinhos, cartazes, paródias e
dramatizações. Todo esse material será disponibilizado na
internet.
domingo, 25 de novembro de 2012
Rádio, conversas com professora, mediação atividade no lab etc
-->
-->
Na
sexta (23/11), pela manha, eu e Sule fomos a escola. Tentamos
levantar a rádio, mas fomos informadas que o servidor da UFBA estava
com problemas. Jonisson havia deixado a máquina funcionando desde o
dia anterior. Sule conversou com Daniel e com Bruno por telefone.
-->
Fui
até a sala de aula de Flor e conversamos sobre o trabalho do aluno
dela que estava exposto na Direc (A nossa conversa está no meu Diário de Campo reservado). Depois, ela foi a té o laboratório de informática, onde
continuamos nossa conversa sobre o video de animação e também
sobre as postagens no blog dela. No diálogo emergiu elementos do
processo de criação de suas práticas pedagógicas. Me mostrou toda
animada o texto sobre Os Sertões, de sua autoria, publicado no seu
blog. Me contou também o que vem mobilizando-a para a autoria. (gravei a
conversa em audio).
No
laboratório, recebemos também a visita de Luciana e outra colega da
7V1, para realizar uma atividade de inglês da professora Cris, uma
pesquisa sobre adjetivos longos e curtos. Elas vieram para a escola
para o Mais Educação, como não tem internet em casa, pediram a
coordenadora para fazer a pesquisa solicitada no laboratório.
Tiveram dificuldades, pois não conseguiam
distinguir o que era um adjetivo longo de um curto. Assim, fiz uma
intervenção, ajudando-as nessa compreensão.
Fui
até a sala do 9º ano, na aula de Lingua Portuguesa da professora
Ednalva, acompanhar o Café Literário, onde os alunos estavam
declamando poesias (gravei em video e tirei fotos).Aqui vejo uma das práticas autorais da referida professora.
No
final da tarde, fui junto com Sule até a Direc para ver a exposição das obras de
arte do AVE, mas já haviam sido retiradas.
No retorno para casa, encontro
das Dores na rua que me solicita um texto com uma justificativa sobre
a importância da rádio na escola para ser enviado para a SEC para
conseguir equipamentos.
sábado, 24 de novembro de 2012
O GESTAR
No dia 23/11, estava
na escola, uma técnica da Direc 07, responsável pelo Gestar,
conversando com Ednalva, articuladora do projeto na escola. A minha
pretensão era durante esse semestre acompanhar as reuniões do
gestar na escola e tentar articular as ações desse projeto com as
ações do PROUCA. Mas, Ednalva ficou doente, ficando por um período
ausente da escola, com atestado médico, o que inviabilizou a
concretização desse meu desejo. Contei isso a técnica, e mais,
falei da importância da articulação entre os projetos que chegam a
escola, para evitar acumulo de trabalho para os professores, além de
tentar evitar a fragmentação das ações que podem ser integradas.
Ela gostou da ideia e ficou acordado para que isto aconteça no
próximo ano, visto que já estamos chegando ao final do ano letivo.
Nesse dia, aproveitei também para conversar com Ednalva sobre a
minha preocupação com a oralidade dos alunos, em pensar formas de
se trabalhar com eles para adequação da linguagem a contextos
diferentes, tomando cuidados para evitar que aconteça preconceitos
linguísticos. Conversei sobre esse assunto reservadamente com ela,
que a seguir conversou com a técnica.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Outros ocorridos no dia 22/112012
No dia 22/11, Jonisson
veio até a escola para tentar resolver o problema da rádio, mas
ainda não conseguiu.
Hoje
a noite, recebi uma mensagem de Marco Thiago, perguntando se a prima
de Luiza e Mateus, Lelis, poderia fazer parte do NTE (conversa no
facebook).
Rodas de conversas e formação dos professores (HQ)
No
dia 21/11 (quarta) pela manhã, eu e Sule fizemos uma roda de
conversa com a professora Flor (ouvir audio). A seguir, com os alunos
do turno vespertino (ver video).
Nesse mesmo dia, tive diversas conversas com alguns professores na sala de professores (estes diálogos estão no meu diário de campo mais reservado). Tem algumas situações em que é preciso preservar os praticantes. Relativizar a publicização das situações da pesquisa. Eis aqui um dos meus dilemas: o que devo ou não publicizar. tento usar o bom senso.
A
tarde, mais duas rodas de conversa: uma com a professora Cristiane
(ouvir audio) e a segunda com os alunos do matutino. (ver video).
No
dia 22/11, pela manhã, fizemos a formação dos professores para a
produção de história em quadrinhos, utilizando o Toondoo, visto
que no uquinha não há possibilidade de instalação de programas.
Na formação, estiveram presentes também os alunos-monitores e
outros alunos que estavam sem aula no momento. Esse é o nosso
desejo, que professores e alunos aprendam juntos, mas nem sempre é
possível conciliar horários de disponibilidade desses praticantes.
Nesse
mesmo dia, recebemos a visita de uma mestranda da UESC, Iky,
orientanda do professor Rodrigo Aragão. Ela veio para uma roda de
conversa com Cris sobre a possibilidade de pesquisa em 2013, de usos
das redes sociais no ensino de língua inglesa, visto que a
professora está iniciando seu trabalho com imersão nesses espaços.
(ouvir audio da conversa).
A
tarde, aconteceu a oficina de Animação, mediada pelos estudantes do
Curso de Comunicação da UESC. No primeiro momento foi realizada uma
exposição dialogada e a seguir atividades práticas de criação de
animação com os bonecos e cenário criados pelos alunos-monitores
no dia anterior com massa de modelar. (ver fotos e video). Marcos
Thiago, um dos alunos, iniciou a edição do vídeo e Tayná (uma das
mediadoras) iria fechar a edição, com a storyline criada por eles.
O video é fruto do Projeto sertões da professora Flor.
Nesse mesmo dia, tive diversas conversas com alguns professores na sala de professores (estes diálogos estão no meu diário de campo mais reservado). Tem algumas situações em que é preciso preservar os praticantes. Relativizar a publicização das situações da pesquisa. Eis aqui um dos meus dilemas: o que devo ou não publicizar. tento usar o bom senso.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Ainda no Facebook
-->
Nos
dias 10 e 11/11/2012, tive algumas conversas com Rodrigo, Alex e as
meninas da radio no Facebook. Salvei as telas dos diálogos.
A
ideia é seguir os rastros (Latour) dos praticantes, acompanhar como
são os usos das redes sociais para pensar em possibilidades na sala
de aula.
No
dia 11/11 – tentei aprender a jogar no Face com auxilio de uma
prima.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Conversas no Facebook
No
dia 09/11/2012, a noite, enviei diversas mensagens individuais para
os professores da escola, a partir de demandas que emergiram das
atividades que estão em andamento nas suas respectivas turmas.
Compartilhei links de videos, fazendo ressalvas sobre os usos de
conteudo com licenças abertas e sugestões de atividades que
poderiam ser incorporadas as práticas pedagógicas. Para Cris enviei
o tutorial do Toondoo, pois ela demonstrou interesse em criação de
HQ no projeto Segurança e responsabilidade na internet. Para
Maryland, Zezé, Cris, Nádia e Alex sugestões de videos sobre
ciberbulling. Para Rose dicas de edição de vídeos. Nesse dia
também bati papo com Sátila (8V1) e julia, paula e Luiza (7M) no
Facebook. Conversamos sobre o trabalho de Flor e compartilhei com
elas links de videos sobre A Morte de Baleia (capitulo do livro Vidas
Secas) e sobre Como fazer massinha para criação de bonecos para a
animação. Com Satila tivemos uma conversa sobre criação de HQ,
utilizando o Toondoo.
domingo, 11 de novembro de 2012
Formação dos membros da Rádio:produzindo conteúdos
Daniel Pinheiro, formador UCA/UFBA, realizando Oficina de Produção de Conteúdo com os membros da Rádio da escola, nos dias 07 e 08/11/2012. Estiveram presentes junto conosco dois professores. Os meninos ficaram entusiasmados com as novas aprendizagens, o que ajuda e muito na formação dos professores, assim como na inserção das tecnologias nas práticas docentes. Eles conseguiram produzir um roteiro e fizeram uma gravação de vinheta para um programa, que servirá de modelo para criar outros.
Fiquei acompanhando a oficina aprendendo e ajudando quando necessário. Uma monitora, Júlia, disse que sua
avó ouve a rádio de sua casa (mora na mesma rua da escola) e que
acha muito interessante. A oficina contou com a participação de 6
alunos e 2 professores (Cris e Alex). Daniel, além da discussão
teórica, fez atividade prática, ensinando a entonação adequada
para cada tipo de texto, a fazer remixagem de audio, a retirar ruidos
etc. Aproveitou um dos arquivos produzidos por um dos grupos para
fazer a análise junto com todos.
Nesse
dia também ajudei uma professora na edição de um video para o
projeto uso seguro e responsável da internet.
Montagem da Rádio Web da escola
Entre os dias 07 e 08/11, Daniel Pinheiro esteve presente na Escola Carlo Salério para montagem da Rádio Web. Contou com a ajuda do técnico do NTE-05, Jonisson.
Houve um problema com a máquina onde foram instalados os programas. Na segunda-feira (12/11), Jonisson retornará a escola para verificar o que aconteceu.
"A Rádio da escola funciona a partir de um ponto de montagem no próprio
servidor da UFBA. Não existe relação de dependência entre ela e a Rádio
FACED, não podemos dizer que é um canal. As duas apenas estão montadas
no mesmo servidor e utilizam um modelo similar de gestão/organização bem
como os mesmos softwares" (Daniel Pinheiro, em 12/11/2012).terça-feira, 6 de novembro de 2012
Consertando carregadores dos UCA
Essa imagem da foto está virando rotina na Escola Carlo Salério em Itabuna. Vitor, funcionario da secretaria, vive consertando os carregadores dos uquinhas. Me disse essa semana que já conseguiu recuperar uns 40. Ele precisa socializar as soluções para as demais escolas.
Para a formação do professor-autor na escola da Cibercultura, é preciso pensar, principalmente nas condições de produção, e uma essencial, além da conexão a internet, é ter equipamentos, no mínimo, funcionando...
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Visita do professor e alunos da Escola de Barro Preto
No
dia 01/11, pela manhã, ocorreu a visita de 3 alunos e do professor
Welligton da escola Jesus Bom Pastor do município de Barro Preto. A
intenção foi conhecer a proposta da rádiopátio, conversar com a
professora responsável pelo projeto, com os membros da rádio e ver
o funcionamento e os equipamentos que estão sendo usados.
Nesse
dia, gravei em vídeo todo o programa.Na programação teve recadinhos do
coração, sorteio de brindes, publicidade (propagandas de
estabelecimentos comerciais do entorno), horóscopo, recados para os
aniversariantes do mês, músicas, entrevista, avisos, dicas de
saúde, notícias/avisos da escola, vinhetas, músicas para chamadas
dos blocos, momento poema, fofocas (essa é a parte mais polêmica e
que agita toda a escola). Os garotos da Jesus Bom Pastor filmaram tudo com os uquinhas.
No
final, Welligton fez uma entrevista com Alan (um dos membros da
rádio), que gravei em vídeo.
Antes
de ir embora, Wellington conversou com o professor Alex sobre a
mudança do sistema operacional Metasys para ubuntuca (CRIAÇÃO DAS
REDES DE COLABORAÇÃO).
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Acompanhamento das atrividadesna escola no dia 31/10/2012
A
tarde, acompanhei a aula da professora de Geografia, com a
participação de outra professora que não está mais na escola, mas
que continua no curso de formação. Contamos com a ajuda de 2
monitores para a realização das aividades do projeto internet.
Havia 8 meninos e 9 meninas. 11 UCA, sendo 3 da secretaria e 8 que os
alunos trouxeram. O tema era ciberbulling. Em aula anterior, a
professora havia conversado com os alunos, onde eles relataram
situações conhecidas por eles. Segundo a professora, nesse dia eles
se expressarem sem timidez. Hoje para a gravação ficaram com
vergonha, estavam inibidos. A sala estava em círculo. Sugeri que
fizesse grupos na tentativa de deixá-los mais a votade para se
expressarem livremente. Assim, foram produzidos os vídeos. Vamos ver
os resultados depois. Um grupo não estava conseguindo fazer a
gravação, então sugeri que fosse para o laboratório que estava
vazio e encontrariam silẽncio. Enquanto alguns grupos gravavam os
videos, os demais elaboravam textos no UCA. Durante a elaboração do
texto, a professora circulava pela sala para ajudar os alunos, já
corrigindo erros de concordância e ortografia. Ao tentar salvar os
documentos. Alguns UCA ficaram no laboratorio para que no outro dia
pela manha, colocassemos no pendrive.
Nessa
mesma tarde, Liz atendeu uma mãe para a fromação. Haviamos
convidado os pais para nesse dia, manha e tarde, fazer uma formação
para uso do UCA, mas apenas 1 apareceu.
No
final da tarde, conversei com as 3 professoras de geografia, e
apresentei a elas uma proposta de uso do google earth para produção
do conhecimento geográfico.
Na
saída, encontro Vitor (secretario escolar) novamente consertando os
carregadores (ver foto). Me informou que já conseguiu recuperar 40.
Hoje
a tarde tivemos queda da conexão por várias vezes. Pedimos ajuda a
um professor da escola que me mostrou que há um cabo que está
precisando de reparo.
A
minha imersão no cotidiano da escola permite que converse com cada
professor, observe suas práticas, não só de sala de aula, mas
também em outras situações que acontecem em outros espaçostempos,
como no caso da rádiopátio, sob a coordenação da professora
Cristiane, da colaboração do professor Alex na mudança do sistema
do UCA e na manuenção desses laptops, como um suporte em alguns
momentos nos equipamentos do laboratório de informática e na
conexão a internet. Durante ou depois das observações das aulas,
converso com os professores, discuto com eles, registro o que vejo,
dou subsídios (textos, informações, suporte pedagógico e
técnico), planejo junto, faço proposições, sugestões de inserção
das tecnologias e das redes sociais nas práticas pedagógicas. Nesse
dia a tarde, Mariene (a coordenadora pedagógica)me chama para
mostrar um texto que ela encontrou na internet, nos relatos de
experiẽncia da Escola Argentina Castelo Branco, que servirá para
os professores utilziar nas atividades do projeto de internet.
Até
o momento, avalio que grandes mudanças estão por vir, como
imigrantes na cibercultura, os professores começam a mostrar
indícios de autoria, de inovação na escola. Vamos devagar! A
cultura está se criando. A imersão está se constituíndo!
Aformação dos monitores é fundamental!
No
final da tarde (31/10) passei na sala de aula da professora de
inglês. Ela estava junto com os alunos tentando que eles postassem
comentários nos eu blog sobre os audios que foram gravados na aula
anterior sobre os usos das redes sociais. Os alunos estavm com
dificuldades para postagem, pois precisava digitar o código e faazer
o login. Fui ajudando-os. Alguns ficaram para o dia seguinte.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Acompanhando uma aula de Educação Física
Deixei
Liz no laboratorio com as meninas e fui acompanhar a aula de Educação
Física do no 9 ano, turma 8 M1. O tema era corpo,
mídia e saúde, onde os alunos estariam apresentando seus trabalhos
feito em grupos para discutir a influência da mídia no nosso corpo
e as consequências para a saúde. Os grupos produziram vídeos. Mas,
na hora da apresentação, nao conseguiram exibi-los na TV Pendrive,
pois não haviam feito a conversão no formato adequado. Assisti a
apresentação de 2 grupos. No primeiro deles, o tema era anorexia.
Fizeram um cartaz e um vídeo, este foi apresentado no UCA. Não
apareceu o som. Todos os alunos da
equipe falavam um pouco. O professor ia incentivando a oralidade,
solicitando que todos se expressassem. O segundo grupo apresentou o
trabalho sobre bulimia. Para a próxima aula, a equipe falará sobre
Vigorexia.
Um dos alunos pesquisou como usar arquivos na TV Pendrive e disse que a extensão
que ele utlizou nos vídeos estava de acordo ao que dizia o manual
com as dicas de conversão. Ele vai rever e tentar converter o video
novamente em um formato possível para exibição na TV.
Em
um dos grupos, nas conclusões, os alunos afirmam terem gostado da
dinâmica do trabalho (VER O
MATERIAL IMPRESSO COM O PROFESSOR).
Na
hora de exibir os vídeos, o professor solicita a presença de um dos alunos, pedindo ajuda. O
interessante é que no dia do último encontro de formação, o
professor fez um depoimento dizendo que não tinha
familiaridade com programa de edição de vídeo. Mas, isso não
impediu de propor a atividade, de deixar que os alunos criassem seus
próprios vídeos, mesmo sabendo que não tinha condição de
ajudá-los.
Nesse
dia, ao ver o entusiasmo dos alunos, no final da aula, conversei com o professor, convidando-o a pensar sobre o perfil de seus alunos para
propor estratégias de aprendizagem nas aulas de educação física.
Falei sobre a possibilidade dele trabalhar com jogos eletrônicos,
visto que os alunos vivem jogando, seja no facebook ou em jogos que
eles baixam de outros sites, além de jogos piratas que eles compram
em CD. Ele demostra abertura para novas aprendizagens, mesmo não tendo experiência com jogos, disse que ia pensar sobre a proposta.
Mais uma Oficina de Produção de vídeo
No
dia 31/10, fizemos uma oficina de edição de vídeo para alguns
alunos do 8º ano, turma 7 V1, que haviam reclamado que nós só estavámos fazendo a formação dos alunos do turno matutino. Estavam presentes 3 alunas que vêm se destacando com o uso das tecnologias e que podem auxiliar seus colegas e professores.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Oficina de produção de conteúdo
No
dia 30/10, pela manhã, eu, Liz e Saionara fomos para a escola. Era o
encontro de formação para a produção de vídeo. (o encontro foi
gravado em video). Falamos das possibilidades de produções
autorais. E, por conta do tempo ser muito curto (apenas o horário de AC, 2 horas) partimos para a
prática. Trabalhamos com o uso do Movie Maker, pois este é o
programa que os rpofessores tem em suas residencias. Mas, mostramos
também o openshot que está instalado nos computadores do
laboratório.
Alguns professores conseguiram produzir um vídeo.
Conversamos também sobre algumas dicas de produção de conteúdo, mostramos esse material que eu havia postado aqui no JP. Deixei uma provocação para que eles visitassem em outros momentos.Clicando na imagem abaixo, título de um livro, encontramos várias dicas de usos das tecnologias digitais na escola:
Lendo a versão impressa desse livro, encontrei em um dos textos, links para os vídeos. Fiquei pensando se eles não poderiam inspirar outras criações. Tive alguns insights, mas não vou colocá-los aqui agora. No próximo encontro na escola, vou mostá-los aos professores e provocá-los para ver se conseguem vislumbrar outras possibilidades de produção com seus alunos. São eles:
Andressa
Corinthiana com muito orgulho, com muuuuuito amor!!!!
https://www.youtube.com/watch?v=2hmf1TnyZEA
https://www.youtube.com/watch?v=2hmf1TnyZEA
Como
fazer uma pipa
https://www.youtube.com/watch?v=wjlxQf3xKN8
https://www.youtube.com/watch?v=wjlxQf3xKN8
Teixeira e Moura
(2012), autores do texto "Chapeuzinho Vermelho na Cibercultura"
do livro citado , nos convidam a algumas reflexões sobre os vídeos,
pensando em cada um deles, especificamente:
Eles registram o quê? Quais são os assuntos tratados? Para que foram feitos? Onde pode ser assistido? Que recursos foram usados para compor os vídeos?
Veja também Como fazer um vídeo do GustavoHorm Produções:
http://www.youtube.com/watch?v=ZDJP93ULfdo
Outra sugestão de atividade interssante que vi nesse mesmo livro foi a produção de contos multimodais, que podem ser com palavras e imagens estáticas ou com produção de vídeo de 1 minuto, imagem em movimento e texto. Ver alguns exemplos no Minimínimo: tudo a dizer em 200 caracteres.
Os alunos podem capturar imagens por 2 ou 3 dias de seu cotidiano, usando o laptop, máquina fotográfica ou o celular e depois montar o vídeo com uma narrativa curta ou um miniconto no blog ou no Facebook. A narrativa também, depois da produção escrita pode ser produzida/publicada em formato de podcast.
Eles registram o quê? Quais são os assuntos tratados? Para que foram feitos? Onde pode ser assistido? Que recursos foram usados para compor os vídeos?
Veja também Como fazer um vídeo do GustavoHorm Produções:
http://www.youtube.com/watch?v=ZDJP93ULfdo
Outra sugestão de atividade interssante que vi nesse mesmo livro foi a produção de contos multimodais, que podem ser com palavras e imagens estáticas ou com produção de vídeo de 1 minuto, imagem em movimento e texto. Ver alguns exemplos no Minimínimo: tudo a dizer em 200 caracteres.
Os alunos podem capturar imagens por 2 ou 3 dias de seu cotidiano, usando o laptop, máquina fotográfica ou o celular e depois montar o vídeo com uma narrativa curta ou um miniconto no blog ou no Facebook. A narrativa também, depois da produção escrita pode ser produzida/publicada em formato de podcast.
A
tarde, eu e Liz fizemos uma oficina com os alunos-monitores para
edição de video. Eles conseguiram rapidamente produzir videos nos dois programas (OpenShot e Movie Maker).
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Semana de 16 a 19/10/2012
Semana de imersão na escola: terça o dia inteiro, quarta a tarde, quinta o dia inteiro e sexta pela manhã. Apenas quarta pela manhã em reunião no NTE.
Foram dias de acompanhamento das atividades em sala de aula: professora de inglês gravando audios com os alunos para treinar a fala através de diálogos em duplas; professora de história propondo atividades no seu blog, utilizando as diversas linguagens para expressar os entendimentos sobre a Semana da Arte Moderna; professoras de Inglês e História juntas, trabalhando com atividades do Projeto Uso seguro e responsável da internet, propondo entrevista entre os alunos, "Repórteres por uma aula" para conhecer os usos feitos pelos colegas das redes sociais, gravando os arquivos de audio no audacuty do UCA; professora de artes fechando o trabalho sobre os Sertões, criando os atores e a paisagem para montar um cenário e produzir um video.
Apesar de todas as dificuldades de infra-estrutura, de quase ou nenhuma conexão a internet, com todas as limitações dos uquinhas e da ainda insegurança no uso das tecnologias, os professores tem, mesmo que timidamente, começado a se autorizar a inovar pedagogicamente, visto que “ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade...” (CARBONELL, 2001, p. 16).
Assim, percebendo a inovação na escola, vamos observando os alunos que estão circulando por todos os seus espaços com os UCA, fazendo atividades ou brincando, jogando, postando conteúdo/dialogando nas redes sociais, assistindo a vídeos... É uma nova organização dos espaçostemṕos da escola. (Ver Nilda Alves). Nova organização do trabalho pedagógico. É a criação de uma nova cultura (ver Bonilla).
Vale ressaltar minhas conversas com a coordenadora pedagógica, peça fundamental nessa escola para inserção das TIC nas práticas pedagógicas (penso que esse é um dos achados nessa pesquisa, que precisa de um destaque no relatório. Ver também referências que apontem o trabalho dessa profissional).Durante essa semana, ela também passou por momentos de formação individualizada comigo.
Outro ponto significativo da semana foi atuação dos monitores e dos membros da rádio, junto com os professores, ajudando nas atividades com o laptop.
Referências:
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre, RS:
ARTMED Editora Ltda, 2001.
Foram dias de acompanhamento das atividades em sala de aula: professora de inglês gravando audios com os alunos para treinar a fala através de diálogos em duplas; professora de história propondo atividades no seu blog, utilizando as diversas linguagens para expressar os entendimentos sobre a Semana da Arte Moderna; professoras de Inglês e História juntas, trabalhando com atividades do Projeto Uso seguro e responsável da internet, propondo entrevista entre os alunos, "Repórteres por uma aula" para conhecer os usos feitos pelos colegas das redes sociais, gravando os arquivos de audio no audacuty do UCA; professora de artes fechando o trabalho sobre os Sertões, criando os atores e a paisagem para montar um cenário e produzir um video.
Apesar de todas as dificuldades de infra-estrutura, de quase ou nenhuma conexão a internet, com todas as limitações dos uquinhas e da ainda insegurança no uso das tecnologias, os professores tem, mesmo que timidamente, começado a se autorizar a inovar pedagogicamente, visto que “ensinar adquire novos significados para relacionar-se com as novas tecnologias da comunicação, para ler e entender melhor a realidade...” (CARBONELL, 2001, p. 16).
Assim, percebendo a inovação na escola, vamos observando os alunos que estão circulando por todos os seus espaços com os UCA, fazendo atividades ou brincando, jogando, postando conteúdo/dialogando nas redes sociais, assistindo a vídeos... É uma nova organização dos espaçostemṕos da escola. (Ver Nilda Alves). Nova organização do trabalho pedagógico. É a criação de uma nova cultura (ver Bonilla).
Vale ressaltar minhas conversas com a coordenadora pedagógica, peça fundamental nessa escola para inserção das TIC nas práticas pedagógicas (penso que esse é um dos achados nessa pesquisa, que precisa de um destaque no relatório. Ver também referências que apontem o trabalho dessa profissional).Durante essa semana, ela também passou por momentos de formação individualizada comigo.
Outro ponto significativo da semana foi atuação dos monitores e dos membros da rádio, junto com os professores, ajudando nas atividades com o laptop.
Referências:
CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre, RS:
ARTMED Editora Ltda, 2001.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Reunião de Replanejamento para o 2º Semestre
Aconteceu no dia 03/10/2012, no turno matutino, a reunião de Replanejamento para as atividades do 2º Semestre. Logo no inicio da manhã foi servido um café.
A seguir, iniciou um diálogo com a Coordenadora Pedagógica, diretora, vice e professores: orientações para que os professores revejam os conteúdos prioritários.Falou da importância do planejamento das aulas. "O professor deve ter no mínimo um roteiro para as aulas. Não se concebe aulas sem planejamento", enfatizou a coordenadora. Depois, pediu que os professores se reunissem por disciplina. Ela distribuiu um formulário para que os professores elaborassem o plano de curso.
Circulei entre eles, tentando ajudá-los na inserção das tecnologias nas Propostas pedagógicas. Não tive condição de conversar com todos em decorrência do horário. Só deu tempo estabelecer um diálogo com os professores de Educação Física, História e Redação.Incentivei o uso das redes sociais, principalmente o Facebook que é o espaço mais habitado pelos alunos da escola, além de ser um software que carrega com facilidade, mesmo em ambientes com baixa conexão.
Gestoras Havia 4 participantes do Curso de Formação UCA (a coordenadora e mais 3 professores que estão nas fotos acima).Pesquisamos e conversamos sobre alguns planos de aula que estão disponibilizados no Portal do Professor, a partir de conteúdos específicos de cada disciplina. Para o Professor de Redação compartilhei o Livro de Receitas para professores de Português. |
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Publicação de conteúdo na internet
Para trabalhos nas escolas com os alunos para uso responsável e seguro da internet, visite o site:
http://www.safernet.org.br/site/
Outros links:
Cartilha de segurança para a internet
http://www.safernet.org.br/site/
Outros links:
Cartilha de segurança para a internet
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Formação na escola no dia 06/09/2012
No
dia 06/09/2012, pela manhã, retornei a escola para
acompanhar as atividades de sala de aula de um professor,
mas ele não compareceu. Então, aproveitei para conversar com a
coordenadora pedagógica sobre nossos próximos encontros. Ela
sugeriu que inserisse na nossa programação para o dia 25/09 uma
discussão e planejamento para as ações da proposta de trabalho
sobre segurança, responsabilidade e ética de publicação de
conteúdo na internet. Agendamos também a formação dos monitores
para o mesmo dia, a tarde, para gravação e edição de audio, com a
presença de alguns professores. Solicitei a compra de headfone.
Durante a nossa conversa, que em alguns momentos estava presente
também a diretora, apareceu uma aluna do 9º ano para consultar os
gestores se poderia colocar a rádio-pátio no ar. Segundo ela, a
professora responsável pelo projeto na escola disse aos membros
dessa rádio que, caso ela não estivesse presente na escola (não
estava nesse dia), eles poderiam realizar o trabalho. Mas, não foi
permitido sem acompanhamento de um professor. Uma das situações que
me chamou a atenção nessa situação foi a fala da aluna, no seu
modo de falar, com concordâncias verbais e nominais não aceitas
pela norma culta. Fiquei pensando como a rádio pode ajudar nesses
casos, buscando refletir junto com os alunos os usos da língua que
precisam ser adequados aos diferentes contextos. Ainda pela manhã,
fui ao NTE e me reuni com Saionara e Liz para futucarmos o Openshot,
editor de video que está instalado nos computadores da escola.
Precisamos ver junto com os professores a edição dos diversos
videos que vêm sendo gravados na escola com uso do UCA. Aproveitei
também para conversar com Oldair e convidá-lo para uma oficina na
Escola com os monitores para edição de audio.
Nesse
mesmo dia, a tarde, fui a escola novamente. Conversei com a
articuladora do Gestar e acordamos que estarei participando de
alguns encontros durante o decorrer desse semestre. Levei CD com
material do RIVED para serem explorados pelos professores.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
No dia 04/09 (a tarde)
Nesse dia, fizemos a Formação
com os monitores para gravação e edição de audio com o programa
Audacity. No dia anterior, foi pedido pelos professores para que os
alunos trouxessem os UCA para o encontro, mas nenhum deles
trouxe.Diante do ocorrido, formei grupos, sendo um de 3 alunos para
uso de um UCA, que levei do NTE e os demais utilizaram os
computadores do laboratório de informática. Não levei uma oficina
pronta, pois tinha a intenção de incitar os alunos para a formação
para a pesquisa. Assim, propus que eles tentassem gravar falas deles
mesmos no audacity para depois editá-la, deixando apenas os trechos
que lhes interessasse e deletasse os demais, além de colocar música
de fundo. A gravação conseguiram fazer. No grupo havia dois alunos
que já conheciam o programa. Mas, não sabiam como colocar música
de fundo, então convidei-os a pesquisar na internet, pois tinha um
objetivo de criar neles o hábito de buscar soluções para os
possíveis problemas que emergirem na escola nos usos dos laptops.
Não deu tempo terminar o trabalho, então pedi que eles continuassem
a atividade em casa. Informei-lhes que teríamos um outro encontro
para dá continuidade a formação. Vale ressaltar que como não
havia fones/microfones, utilizamos 3 que levei emprestado do NTE, o
que causou um certo empecilho para o bom andamento das gravações,
visto que todos queriam um deles para si. Ainda há uma dificuldade
grande no trabalho em conjunto. Eles reivindicaram a compra de
haeadfones para a escola.
O
fato de os alunos não levar os UCA me deixou preocupada, pois vi
como um sinal de que estão rejeitando, consequentemente vai ressoar
na motivação para usos dos colegas em suas respectivas salas de
aula e na escola de um modo geral.
Após
esse encontro, me reuni com a professora Nadja, no horário de AC
dela. Passei para ela tudo que foi trabalhado pela manhã com os
demais professores. Discutimos sobre as possibilidades de uso do
Webquest nas turmas que leciona. Ela falou da dificuldade que está
encontrando em usar os UCA na sala de aula devido a falta de conexão
a internet. Abriu para mim um de seus documentos de criação, o
caderno onde registra todas as suas aula, com metodologia e textos.
Me falou sobre duas atividades que está realizando com os alunos,
uma sobre história em quadrinhos e outra sobre blog. Esta segunda
surgiu motivada por um texto do livro didático da turma do 6º ano,
Meu querido blog: o diário do século XXI é online, para a galera
poder bisbilhotar. Dialogamos sobre a ampliação das atividades
proposta pelo livro com outras que utilizasse a internet para
produção dos alunos.
No
dia 05/09 foi parada dos professores.
Formação na Escola 04/09/2012
Dia 04/09/2012 (manhã)
Iniciamos a manhã, eu e Saionara
como mediadoras, retomando o Plano estratégico elaborado em dezembro
de 2012, com as ações previstas para 2012. Chamamos a atenção
para as ações que já foram realizadas até o momento, os entraves
que enfrentamos para executá-las em decorrência da greve dos
professores, e revemos o que ainda pretendemos fazer durante o
restante desse ano letivo. Depois, dialogando sobre o processo de
avaliação do curso, chamei atenção para a carga horária e para a
postagem dos relatos de experiência no livro do Moodle, além das
interações no fórum de discussão. A seguir, fizemos uma exposição
dialogada sobre webquest: conceito, características, elementos... A
intenção foi ajudar o professor a avançar nas práticas de
pesquisa que apenas considera o consumo de informações. Após o
diálogo, solicitei que eles navegassem na internet para conhecer
algumas webquests. Aproveitando a oportunidade para que todos
acessassem meu Jornal de Pesquisa (JP), disponibilizei nele alguns
links com propostas de webquests. Assim, a partir dos links
sugeridos, eles navegaram na rede em alguns webquests tentando buscar
contribuições para as suas atividades de sala de acordo ao conteúdo
que estão trabalhando no momento. Fizeram uma busca de acordo as
temáticas de interesse, analisaram os webquests e fomos conversando
sobre as possibilidades de usos em cada uma das disciplinas. A
coordenadora pedagógica sugeriu que a escola fizesse uma experiência
com essa metodologia para que pudesse comparar as atitudes dos alunos
diante dessa nova forma de fazer pesquisa, se há um diferencial
entre esta e a forma tradicional presente na escola. Os professores
demonstraram interesse na proposta e a partir do que viram,
conseguiram vislumbrar algumas estratégias para as suas aulas. Uma
das professoras disse que conseguiu sanar uma dificuldade que estava
tendo para trabalhar com uma determinada temática. Chamei a atenção
que o espaço visitado (o PHP Webquest) limita-se apenas publicar o
Webquest, portanto seria preciso apontar para outros espaços onde os
alunos pudessem resolver as questões postas: edição e publicação
de textos, audios e videos, além da interatividade com professor,
colegas e outros possíveis participantes externos.
Nos depoimentos durante
a realização da atividade ficou claro que os professores querem
ajuda, que querem utilizar os UCA, mas que ainda sentem dificuldades
de saber o como fazer, além, e principalmente, que as dificuldades
de infra-estrutura, dizem eles, amarram a fruição das atividades.
Quanto a sugestão de navegação no
meu JP era para que eles percebessem uma escrita de um processo de
pesquisa, um registro de uma caminhada, como estou me fazendo autora.
Além disso, pedi que eles colaborassem nesse processo de criação,
que se tornassem co-autores, deixando seus comentários, suas
percepções da caminhada da formação.
No JP também disponibilizei um link
com a matéria sobre a aluna de uma escola de Florianopólis que
abriu um Diário de Classe utilizando o Facebook para denunciar
problemas que enfrenta nas aulas e mostrar como está a
infraestrutura do prédio. O objetivo era chamar a atenção para os
usos das redes sociais como forma de desenvolver a autoria e a
formação do aluno como ativista, de acordo a proposta do professor
Nelson Pretto. E pensar também questões que devem ser refletidas
com os alunos, como a responsabilidade e a ética da publicação de
conteúdo na rede, tema que será tratado no nosso próximo encontro
de formação na escola.
Estamos aguardando a
ressonância das discussões do encontro do dia de hoje nas práticas
de sala de aula dos professores.
Gostaria de deixar registrado aqui que tentamos fazer as atividades com uso dos UCA, mas não conseguimos a conexão a internet, por isso, a alternativa foram os computadores do laboratório. Já prevendo esse tipo de situação, quando nos reunimos, sempre ocupamos esse espaço para evitar transtornos de mudança de lugar durante a formação.
Gostaria de deixar registrado aqui que tentamos fazer as atividades com uso dos UCA, mas não conseguimos a conexão a internet, por isso, a alternativa foram os computadores do laboratório. Já prevendo esse tipo de situação, quando nos reunimos, sempre ocupamos esse espaço para evitar transtornos de mudança de lugar durante a formação.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Sites sobre webquest
- Webquests: aventura na web
http://www.clubedoprofessor.com.br/webquest/ - Webquest: um jeito simples e moderno de ensinar e orientar a pesquisa na internet
http://www.seminfo.com.br/anais/2006/pdf/a11.pdf
- A Webquest como atividade didática potencilizadora da educação
http://www.cinted.ufrgs.br/renote/jul2009/artigos/1c_helio.pdf - Exemplos de Webquest
http://cristiane.wikispaces.com/Exemplos+de+WebQuests - Sites sobre webquest
http://www.vivenciapedagogica.com.br/sites_sobre_webquest.html
- Publicando Webquest:
PHPWEBQUEST
www.webquestbrasil.org/criador - Wikispaces sobre webquest
http://interawebquest.wikispaces.com/
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Video depoimentos: Impasses para usos do UCA e da internet
Amarras que impossibilitam a criação na escola.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Diário de classe de uma aluna no Facebook _Isadora Florianópolis
27/05/2013 - Isadora Faber se prepara para lançar ONG para ajudar outros estudantes
Autora da página 'Diário de Classe' deve abrir ONG em junho.Entidade terá missão de
ajudar a melhorar estrutura de escolas brasileiras.
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12/04/2013
Isadora Faber irá escrever livro sobre bastidores do 'Diário de Classe'
Isadora Faber irá escrever livro sobre bastidores do 'Diário de Classe': Estudante de
13 anos relatou os problemas da escola em rede social. Ela espera contar sua
história incentivar outras pessoas a denunciarem.
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22/10/2012
26/09/2012 - Mãe de Isadora Faber chama outros pais de 'cordeirinhos' e covardes.Mel Faber
postou o depoimento em sua página pessoal no Facebook. No texto, ela reclama da falta de
apoio dos pais de outros alunos.
13 anos relatou os problemas da escola em rede social. Ela espera contar sua
história incentivar outras pessoas a denunciarem.
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22/10/2012
Alunos denunciam problemas em escolas pelo Facebook; veja o mapa de queixas de 30 páginas
_______________________________________________26/09/2012 - Mãe de Isadora Faber chama outros pais de 'cordeirinhos' e covardes.Mel Faber
postou o depoimento em sua página pessoal no Facebook. No texto, ela reclama da falta de
apoio dos pais de outros alunos.
Agora é tarde - Danilo Gentili entrevista Isadora Faber - 07 09 2012
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No dia 28/08/2012, vi uma matéria que achei super importante para a formação na escola: penso que é a materialização do ativismo na rede, como nos propõe o professor Nelson Pretto.
Após página no Facebook, prefeitura de Florianópolis diz que vai reformar escola de Isadora
"A Secretaria de Educação de Florianópolis anunciou nesta terça-feira (28) que vai fazer uma nova reforma na Escola Básica Maria Tomázia Coelho para corrigir os problemas apontados pela estudante Isadora Faber, de 13 anos. Ela criou uma página no Facebook, a "Diário de Classe", para denunciar problemas que enfrenta nas aulas e mostrar como está a infraestrutura do prédio."
Disponível na página de Educação da Uol.
Página no facebook:
https://www.facebook.com/pages/Di%C3%A1rio-de-Classe/261964980576682
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27/08/2012 - Revista Veja online
Internet - No Facebook, estudante de 13 anos narra rotina de problemas de escola pública.Isadora Faber reúne quase 10.000 fãs na página 'Diário de Classe'. Segundo ela, posts 'incomodam' docentes e colegas por Nathalia Goulart.
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28/08/2012
-
04h30
Garota de 13 anos narra problemas de escola em diário na internet
CHAT: Estudante que usa o Facebook para divulgar problemas da escola onde estuda conversa com os leitores. Isadora Faber fala na rede social das dificuldades do ensino público em Florianópolis.
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29/08/2012
-
04h00
Escola terá reforma após queixa em rede social
29/08/2012 16h57
- Atualizado em
29/08/2012 17h12
Isadora Faber volta à escola após repercussão de página no Facebook
Garota acompanhou de perto as reformas já realizadas na unidade escolar.
Diário de Classe criado por ela já tem mais de 160 mil curtidas na internet.
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Isadora Faber volta à escola após repercussão de página no Facebook
Garota acompanhou de perto as reformas já realizadas na unidade escolar.
Diário de Classe criado por ela já tem mais de 160 mil curtidas na internet.
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30/08/2012
Professor criticado por Isadora Faber no Facebook é afastado pela Secretaria de Educação. Página ganhou destaque da mídia nacional ao expor problemas de escola pública.
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01/09/2012
Professor de matemática fala sobre a polêmica no Facebook, mas não comenta o afastamento.Aloisio José Battisti é temporário na Escola Básica Maria Tomázia Coelho, em Florianópolis.
01 de setembro de 2012Críticas a escolas unem blogueiras mirins de Brasil e Escócia
A convite da BBC Brasil, Martha Payne, de Argyll, e Isadora Faber, de Florianópolis, trocam vídeos com mensagens.
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A convite da BBC Brasil, Martha Payne, de Argyll, e Isadora Faber, de Florianópolis, trocam vídeos com mensagens.
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'Diário de Classe' -Educadores não estão prontos para lidar com 'Isadoras'. Segundo estudiosos, professores e diretores são despreparados para responder a denúncias como a da estudante que usou o Facebook por Lecticia Maggi
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18/09/2012
-
23h24
Garota que narra problemas de escola na internet é acusada de calúnia
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19/09/2012 10h48
Isadora Faber presta depoimento à polícia após professora denunciá-la por calúnia e difamação. Estudante que criou o Diário de Classe para denunciar problemas de escola pública no Facebook compareceu à delegacia acompanhada do pai
Isadora Faber presta depoimento à polícia após professora denunciá-la por calúnia e difamação. Estudante que criou o Diário de Classe para denunciar problemas de escola pública no Facebook compareceu à delegacia acompanhada do pai
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Casa de menina é apedrejada após protestos em sua página na internet
19 de setembro de 2012 -Isadora Faber depõe após BO de professora
26/09/2012 14h19
- Atualizado em
26/09/2012 14h19
Mãe de Isadora Faber chama outros pais de 'cordeirinhos' e covardes Mel Faber postou o depoimento em sua página pessoal no Facebook. No texto, ela reclama da falta de apoio dos pais de outros alunos.
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Mãe de Isadora Faber chama outros pais de 'cordeirinhos' e covardes Mel Faber postou o depoimento em sua página pessoal no Facebook. No texto, ela reclama da falta de apoio dos pais de outros alunos.
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Jornal Hoje - Edição do dia 07/11/2012
Casa de menina é apedrejada após protestos em sua página na internet
A avó da menina foi atingida no rosto. A família
acredita que a agressão tenha sido em resposta a críticas que a menina
postou na página "Diário de Classe"
sábado, 18 de agosto de 2012
Semana de 13 a 17/08/2012 - Formação na Escola
No dia 13/08, nos primeiros horários, acompanhei as aulas das professoras de Ciências e Língua Portuguesa. A intenção era observar o que elas estavam realizando as suas práticas, conteúdo e metodologia, para podermos contribuir de alguma forma para inserção das tecnologias. Na primeira, a professora aplicou uma atividade em dupla para nota, já com material impresso. Na segunda, podemos afzer inferências, apontando algumas possibilidades para além do livro didático. No
resto da manhã não houve mais aula, pois aconteceu uma homenagem
aos estudantes em comemoração do seu dia.
No dia 14/08, fizemos uma observação da aula de Língua Portuguesa e realizamos uma conversa com a professora que sinalizou as suas angústias em relação a suas aulas, considerando-as enfadonhas e demosntrando um desejo de mudança e pedido de ajuda. A seguir, observamos a aula Matemática. Esta professora proporciona uma aula que prende a atenção dos alunos, mesmo com apenas quadro e giz. Ela usa diversas táticas para que os alunos assimilem com mais facilidade o conteúdo. No
resto da manhã não teve mais aula, pois foi a culminância do
projeto de Jorge Amado.
No pátio da escola, houve diversas apresentações de dança, paródias, dramatizações etc. Tudo retratando as obras de Jorge Amado.A tarde, apenas Liz acompanhou s atividades. Filmamos tudo.
No dia 15/08, pela manhã, observamos a aula de Geografia, onde foi aplicado um teste com os alunos. A
seguir, conversamos com a coordenadora sobre o seminário que será realziado em Florianópolis. Depois, houve o encontro de formação com os professores, com o foco em atividades com a rádio. A tarde, chegamos na escola apenas para a formação com os professores.
Nos dias 16 e 17/08, aconteceu a formação dos monitores para produção de video, contando com a mediação dos bolsistas do Curso de Comunicação da UESC.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
26/07/2012 – Acompanhamento das ações na escola
Neste dia, visitei a Escola Carlo Salério, pela manhã para acompanhamento
das ações da Rádio Pátio. Nesse dia estavam presentes junto comigo
duas bolsias do Curso de Comunicação da UESC que estão envolvidas
com a Rádio na Universidade. Elas foram observar o trabalho da
escola e conhecer os alunos. A intenção foi a partir do que já
existe, contribuírem para aperfeiçoar as ações da rádio na
escola. Fizemos gravação do making of e de toda a veiculação da
programação. Notamos os alunos-membros da rádio bastante
empolgados com a atividade, assim como uma “calmaria” no pátio
no horário do recreio. Os alunos-ouvintes participavam bastante, com
gritos, risadas, vaias... A professora Cristiane, responsável pelo
trabalho com os alunos, estava junto com os alunos o tempo todo. Vejo a
rádio como possibilidade de desenvolvimento de propostas autorais de
todos os professores, as quais contribuem para as aprendizagens dos
alunos, mais especificamente em torno da leitura e da escrita.
Nesse mesmo dia, a tarde, fiz uma oficina com os membros da rádio para utilização do Google Docs para a construção coletiva dos roteiros dos programas, assim como para facilitar o acompanhamento pela professsora, mas tive problemas com a conexão. O Programa travava o tempo inteiro. Cadastramos a maioria dos alunos, mas não conseguimos todos. Senti que vai ser dificil inserir essa prática na escola em decorrência da infra-estrutura.
A seguir, acompanhei as ações da Rádiopátio, e fiz a gravação da gravação do vídeo (realizada pelos alunos com o laptop) sobre Gabriela do projeto Jorge Amado, também como atividade da professora Cristiane. Estou atenta ao movimento as ações desta professora.
Nesse mesmo dia, a tarde, fiz uma oficina com os membros da rádio para utilização do Google Docs para a construção coletiva dos roteiros dos programas, assim como para facilitar o acompanhamento pela professsora, mas tive problemas com a conexão. O Programa travava o tempo inteiro. Cadastramos a maioria dos alunos, mas não conseguimos todos. Senti que vai ser dificil inserir essa prática na escola em decorrência da infra-estrutura.
A seguir, acompanhei as ações da Rádiopátio, e fiz a gravação da gravação do vídeo (realizada pelos alunos com o laptop) sobre Gabriela do projeto Jorge Amado, também como atividade da professora Cristiane. Estou atenta ao movimento as ações desta professora.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
25/07/2012 – Contato UESC - Formação na escola
Como fizemos uma parceria com a UESC, com os professores do Curso
de Comunicação, neste dia, fui até lá nesse dia para uma conversa com os
bolsistas da Rádio UESC que irão realizar as oficinas com os
monitores na escola para produção de programas que serão
veiculados na rádiopátio e na rádio web. Depois conversa com a
professora Malu da TV UESC e com os bolsistas que irão realizar
oficinas de vídeo na escola. As oficinas de produção de vídeo
devem acontecer nos dias 16 e 17/08 na escola.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
24/07/2012 – Formação na Escola
Nesse dia, passamos os dois turnos na escola, sendo que a
formação só acontece no 2º tempo de cada período, no horário de
AC dos professores. Pela manhã, Liz inicia o encontro se
apresentando, visto que é seu primeiro contato com o grupo. Ela
inicia o acompanhamento da formação nessa escola. No primeiro
momento, para diagnosticar
o que os professores entendem por autor/autoria, fizemos uma
dinâmica: distribuimos folhas para que eles preenchessem com a
história de suas vidas a partir de algumas palavras-chave. Em
seguida, solicitamos que trocasssem as folhas para que um
ilustrassem a memória da vida do outro com recortes de revistas a
partir da sua interpretação sobre as palavras que estavam
dispostas na folha. Por fim, fizemos algumas provocações em torno
da autoria das memórias construídas, a saber: Quem era o autor?
Pode-se falar em autoria quando há vários colaboradores? Entre
outras questões... Como recursos,
utilizamos:
folha
de papel, tesoura, revistas velhas, lápis.
A
tarde, mudamos a dinâmica para diagnosticar a compreensão dos
professores em torno do conceito de autor e autoria, pois achamos que
pela manhã tomou bastante tempo, diminuindo a disponibilidade para
uma discussão mais ampliada sobre as atividades práticas. Assim,
com os professores presentes no vespertino, apenas provocamos a
discussão com as questões: o que é autor e o que é autoria? O que
é um professor-autor?
A seguir, tanto pela manhã, quanto a tarde, realizamos uma exposição dialogada com auxílio de slides. Por fim, propomos que a discussão do encontro fosse aprofundada no fórum do Moodle.
Depois dessa discussão inicial, já agendamos as oficinas de produção de audio e video. A de audio/rádio é prioritária, visto que a escola está com a proposta de rádio pátio e rádio web.
A seguir, tanto pela manhã, quanto a tarde, realizamos uma exposição dialogada com auxílio de slides. Por fim, propomos que a discussão do encontro fosse aprofundada no fórum do Moodle.
Depois dessa discussão inicial, já agendamos as oficinas de produção de audio e video. A de audio/rádio é prioritária, visto que a escola está com a proposta de rádio pátio e rádio web.
Nos
dois turnos, a discussão foi riquíssima. Trouxeram sua compreensão
em torno dos conceitos, fizeram links com autores, como Bakthin.
Fizemos estudo de caso com uma situação hipotética de sala de aula
com uso de blog. Apareceu nas falas o conceito de remixagem.
Analisaram suas práticas de sala de aula e refletiram se nelas há
sua autoria. Desse material, emergiram algumas noções subsunçoras
para minha pesquisa, assim como falas que servirão para dialogar com
os autores que estou estudando e levando para minha escrita, como
Foucault, Bakhtin, Orlandi, Barthes, Lemos, entre outros. Gravei tudo
em vídeo e já fiz a transcrição. Senti que o encontro foi
bastante produtivo e que conseguimos, pelo menos, provocar no
professor a importância da formação para a autoria, mais
especificamente para o avanço nas práticas com utilização de
tecnologias.
terça-feira, 24 de julho de 2012
23/07/2012 - Planejamento da Formação na escola
Neste dia, a tarde, Eu, Liz e Saionara nos reunimos no NTE para o
fechamento do planejamento do encontro de formação na escola, visto
que havíamos discutido anteriormente através de bate-papo online.
Como seria o primeiro encontro com uma temática mais pontual, visto
que o primeiro foi para discussão sobre a nova proposta de formação,
definimos como objetivos: Diagnosticar
o conceito de autor e autoria dos professores; Discutir o conceito de
autor e autoria a partir de alguns teóricos; Distinguir alguns
exemplos de práticas autorais e não-autorais; Apresentar
possibilidades de produções autorais a partir das tecnologias e
projetos presentes na escola. Conjuntamente, definimos as atividades
e elaboramos os slides, utlizando o Google docs. Essa prática é
condizente com a abordagem da pesquisa-formação colaborativa.
domingo, 24 de junho de 2012
Escola em 23/07/2012 _ Entrevista Diretora/Encontro com professora
Neste dia, pela manhã, visitei junto com Liz a Escola Carlo Salério para uma Entrevista com Das Dores, a diretora.
Chegamos na escola às 9 horas. Ela já nos esperava em sua sala. No primeiro momento, espantou-se com o número de questões da entrevista, mas após a minha explicação de que se tratava apenas de um roteiro para uma conversa, ela se tranquilizou. Liz foi anotando a conversa. E eu gravando em audio. A diretora, para responder as perguntas, se apoiou em documentos relacionados ao PROUCA que ficam arquivados em uma pasta.Ela nos informou que recebeu um telefonema do MEC comunicando que a escola havia sido contemplada pelo ROUCA e a seguir um telefonema da SEC-Ba confirmando o recebimento dos laptops. Na ligação do MEC foi solicitado o número de alunos matriculados na escola. Em agosto de 2010, chegaram 417 laptops. Segundo Das Dores, o PROUCA veio para somar as ações da escola e foi recebido com muita euforia pela comunidade, visto que dos 417 alunos matriculados, uma média de 50 tinha algum tipo de acesso ao computador, inclusive os membros de sua família. Ela acredita que esses equipamentos podem contribuir para a aprendizagem dos alunos e também tem o lado social, pois é compartilhado com a família. Conta que logo no final de semana da entrega dos laptops, uma aluna chegou na segunda-feira na escola com um vídeo com imagens de seu aniversário. Em relação as dificuldades encontradas relata os problemas de carregamento das máquinas, visto que na escola há poucas tomadas, fala também da falta de armários para armazenamento, cita a internet que não suporta o uso em 3 salas ao mesmo tempo. Percebe que os professores deveriam se empenhar mais nas ações da formação. Quanto a relação NTE/UFBA e escola considera o acompanhamento positivo, tanto no tocante as formadoras do NTE, quanto a minha atuação, como representante também da Faculdade de Educação. Para fortalecer as ações, algumas mediadas devem ser tomadas, entre elas, a diretora elenca: aumentar a velocidade da internet, uma dedicação maior dos professores a formação, a inserção dos UCA nas práticas pedagógicas. No processo de implementação das ações do UCA na escola, algumas pessoas se destacam, entre elas: a própria diretora que desde o começo se empenha para que ocorra tudo com sucesso, a coordenadora pedagógica que é muito engajada e chega junto dos professores, dois professores que abraçaram mesmo o projeto, os pais dos alunos, o pessoal da secretaria, mais especificamente 3 deles que ajudam na manutenção dos equipamentos e fazem a interlocução com os alunos, principalmente quando surge algum tipo de defeito. Relata também que no inicio houve algumas rejeições de alunos e professores. Alguns professores não aderiram à formação. Não houve nenhuma organização na escola para recebimento do UCA em relação a infra-estrutura, nem em relação ao currículo. As mudanças foram sentidas: nos horários do recreio – a maioria dos alunos ficam no pátio navegando na internet (jogando, na Facebook, ouvindo música, assistindo a vídeos no youtube etc). Isso acontece também na chegada, antes de iniciar as aulas e na saída da escola, eles ficam na porta. Muitos dos alunos baixam o que tem interesse na rede para o laptop para ter acesso em casa. A diretora considera algumas situações exitosas no desenvolvimento das ações do UCA, entre elas: o comportamento dos alunos, o aumento na procura de vagas para matrícula na escola, o acesso dos laptops pela família. Relatou a apresentação do PROUCA para os pais que foi realizada pelos gestores junto com o pessoal do NTE, de representantes da Direc 07 e por mim, representando a UFBA. Nesse dia, conversamos sobre os objetivos do programa, falamos sobre os possíveis benefícios que traria para a aprendizagem dos alunos e do compromisso dos pais para ajudar a escola a implementar as ações na escola. Os pais assinaram o termo de responsabilidade e levaram os laptops para seus filhos. Das Dores afirma que há uma articulação entre o UCA e os demais projetos e tecnologias existentes na escola, como por exemplo o Mais Educação, mesmo que ainda timidamente.
Chegamos na escola às 9 horas. Ela já nos esperava em sua sala. No primeiro momento, espantou-se com o número de questões da entrevista, mas após a minha explicação de que se tratava apenas de um roteiro para uma conversa, ela se tranquilizou. Liz foi anotando a conversa. E eu gravando em audio. A diretora, para responder as perguntas, se apoiou em documentos relacionados ao PROUCA que ficam arquivados em uma pasta.Ela nos informou que recebeu um telefonema do MEC comunicando que a escola havia sido contemplada pelo ROUCA e a seguir um telefonema da SEC-Ba confirmando o recebimento dos laptops. Na ligação do MEC foi solicitado o número de alunos matriculados na escola. Em agosto de 2010, chegaram 417 laptops. Segundo Das Dores, o PROUCA veio para somar as ações da escola e foi recebido com muita euforia pela comunidade, visto que dos 417 alunos matriculados, uma média de 50 tinha algum tipo de acesso ao computador, inclusive os membros de sua família. Ela acredita que esses equipamentos podem contribuir para a aprendizagem dos alunos e também tem o lado social, pois é compartilhado com a família. Conta que logo no final de semana da entrega dos laptops, uma aluna chegou na segunda-feira na escola com um vídeo com imagens de seu aniversário. Em relação as dificuldades encontradas relata os problemas de carregamento das máquinas, visto que na escola há poucas tomadas, fala também da falta de armários para armazenamento, cita a internet que não suporta o uso em 3 salas ao mesmo tempo. Percebe que os professores deveriam se empenhar mais nas ações da formação. Quanto a relação NTE/UFBA e escola considera o acompanhamento positivo, tanto no tocante as formadoras do NTE, quanto a minha atuação, como representante também da Faculdade de Educação. Para fortalecer as ações, algumas mediadas devem ser tomadas, entre elas, a diretora elenca: aumentar a velocidade da internet, uma dedicação maior dos professores a formação, a inserção dos UCA nas práticas pedagógicas. No processo de implementação das ações do UCA na escola, algumas pessoas se destacam, entre elas: a própria diretora que desde o começo se empenha para que ocorra tudo com sucesso, a coordenadora pedagógica que é muito engajada e chega junto dos professores, dois professores que abraçaram mesmo o projeto, os pais dos alunos, o pessoal da secretaria, mais especificamente 3 deles que ajudam na manutenção dos equipamentos e fazem a interlocução com os alunos, principalmente quando surge algum tipo de defeito. Relata também que no inicio houve algumas rejeições de alunos e professores. Alguns professores não aderiram à formação. Não houve nenhuma organização na escola para recebimento do UCA em relação a infra-estrutura, nem em relação ao currículo. As mudanças foram sentidas: nos horários do recreio – a maioria dos alunos ficam no pátio navegando na internet (jogando, na Facebook, ouvindo música, assistindo a vídeos no youtube etc). Isso acontece também na chegada, antes de iniciar as aulas e na saída da escola, eles ficam na porta. Muitos dos alunos baixam o que tem interesse na rede para o laptop para ter acesso em casa. A diretora considera algumas situações exitosas no desenvolvimento das ações do UCA, entre elas: o comportamento dos alunos, o aumento na procura de vagas para matrícula na escola, o acesso dos laptops pela família. Relatou a apresentação do PROUCA para os pais que foi realizada pelos gestores junto com o pessoal do NTE, de representantes da Direc 07 e por mim, representando a UFBA. Nesse dia, conversamos sobre os objetivos do programa, falamos sobre os possíveis benefícios que traria para a aprendizagem dos alunos e do compromisso dos pais para ajudar a escola a implementar as ações na escola. Os pais assinaram o termo de responsabilidade e levaram os laptops para seus filhos. Das Dores afirma que há uma articulação entre o UCA e os demais projetos e tecnologias existentes na escola, como por exemplo o Mais Educação, mesmo que ainda timidamente.
Quando
os laptops estão com defeito, 2 funcionários da escola tentam
resolver o problema, quando não consegue, vai encostando. Ela nos
disse que o NTE resolveria os problemas, mas eu e Liz tentamos
esclarecer o papel tanto do NTE quanto da UFBA, que é de formação,
visto que as escolas ficam esperando que tenhamos mais soluções
relacionadas a parte técnica e de infra-estrutura. O NTE só tem um
técnico para cuidar de todas as escolas da cidade e das demais
escolas existentes na região vinculadas ao NTE. O técnico pode,
dentro de suas possibilidades, dá uma pequena ajuda. O projeto,
infelizmente, não prevê ações para suporte técnico. Ela termina
a sua fala nos falando das suas expectativas em relação ao UCA na
escola, a saber: ampliação da aprendizagem dos alunos, a
continuidade nas ações de formação dos rófessores, pois ela acha
que vem contribuindo para que os professores não utlizem só o UCA
nas suas práticas, mas as demais tecnologias presentes na escola,
espera que tragam alguma solução para os laptops com defeito.
Essa
conversa com a diretora, nos alerta que pensar no desenvolvimento da
autoria do professor na escola com usos de tecnologias, é refletir
sobre toda a rede de relações que contribui para esses usos, seja
em relação a infra-estrutura, seja em relação a formação, ao
acesso a internet etc.
Após
a entrevista, conversamos com Vítor, apoio administrativo que nos
relatou os problemas existentes nos laptps com defeito que os alunos
estão devolvendo para a escola e também o que ele consegue
resolver.
Depois
dessa reunião, sentamos com a professora Cristiane para discutir
sobre a Rádio Pátio. Elas nos mostrou o roteiro para o próximo
programa que seria transmitido na quinta-feira, dia 26/07. Ali,
percebemos a autoria coletiva, visto que foi construído
conjuntamente com os alunos. Propomos algumas sugestões para a
programação.
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